A minha casa é, e será sempre, o Mar Salgado, ao qual regresso de tempos a tempos para abrir as janelas, sacudir o pó, verificar se não ficou por cá esquecida uma garrafa de rum, e fumar um melancólico cigarro com ela.
Tenho esperança de um dia conseguir convencer a tripulação a uma pequena e festiva regata na semana que antecederá e na que se seguirá à magnífica e histórica vitória da Briosa no Jamor, aqui fica o repto.
Mas foi com enorme orgulho que aceitei o amável convite para escrever no Corta-Fitas. E vai dar-me imenso prazer escrever lá.
A Faculdade de Direito de Lisboa, julgo que por intermédio da ELSA (associação de estudantes), promoveu uma suposta conferência sobre um determinado processo judicial ainda em curso. Para o tal debate convidou o arguido já condenado, em primeira e segunda instâncias, por unanimidade dos respectivos colectivos, o seu advogado no dito processo, e um psicólogo clínico editorialista que vai à TV. Imagino que o contraditório (que se pretende neste tipo de debates) estivesse assegurado, embora não veja como. Pelo meio, promoveu-se o livro do arguido. É simplesmente extraordinário, o que se passa hoje nas Faculdades de Direito…
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.