MUNDO ESTRANHO: A faixa rolante que passou em baixo do écran durante todo o Boavista-Sporting na TVI, disparando em repetição pequenos telegramas sobre a vida e a morte de João Paulo II, foi suspensa no intervalo do jogo. Para a publicidade.
posted by PC on 11:26 da tarde
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COMUNICAÇÃO SOCIAL: João Paulo II resiste, a comunicação social não. Fazê-la esperar pela efectiva morte de João Paulo II era certamente pedir-lhe demais e a comunicação social não resistiu. Foi-se abaixo. Começou a despejar-nos comentários, documentários, filmes, entrevistas, revistas, notícias, testemunhos, depoimentos, tudo como se João Paulo II já tivesse morrido. A comunicação social, que há três dias nos anda a dizer que o Papa está a "viver as suas últimas horas", não conseguiu esperar pela hora da morte, tal era a ânsia de mostrar a notícia. Vai daí pôs tudo o que tinha cá fora muito antes do desfecho final. Provavelmente repetirão tudo depois (alguns dos documentários são belíssimos e merecem ser vistos). A Lux e a Sábado, à cautela, anteciparam-se com edições especiais sobre João Paulo II. Outras revistas o terão feito também, seguramente. E jornais. Ontem, ao fim da tarde, quando regressava a casa, uma repórter da TSF convenceu-me de que Sua Santidade tinha morrido. Disse depois que estranhamente ainda não tinham sido convocados ao Vaticano os Cardeais para a eleição do próximo Papa. Quando a inteligente aventou como hipótese para essa "bizarria" o facto do Vaticano não ter ainda confirmado a morte de João Paulo II, percebi que este ainda vivia, não obstante alguns repórteres o quererem dar já como morto e enterrado, provavelmente para noticiarem a eleição seguinte. Mas o Vaticano tem este tradição (incompreensível para a jornalista) de convocar as eleição para escolher um novo Papa apenas depois da morte do anterior. Esquisitices, pensará a repórter da TSF. Alguns jornais italianos despedem-se já do Papa. As televisões interrompem a programação normal para blocos de notícias especiais, através dos quais nos dizem que João Paulo II... ainda não morreu. Um locutor de televisão perguntava ao entrevistado se seria possível prever o número de horas de vida do Papa. O frenesim está a tomar proporções inacreditáveis. Devia haver nas redacções uma orientação genérica de decoro, algumas aulinhas sobre a maneira de se tratarem os assuntos. Ou, pelo menos, alguns assuntos. Grande parte da comunicação social está a fazer uma figurinha muito triste. Admito que esteja zangada pelo facto de João Paulo II não morrer em directo, preferencialmente em horário nobre e num exclusivo memorável mas isto a que temos assistido não é forma de tratar tão triste assunto. A comunicação social não resistiu à tentação de uma atitude deplorável. João Paulo II, por seu turno, continua a resistir.
JOHANNES PRESBYTER: Seria uma boa ideia que sucedesse ( no devido tempo, não se excitem) a João Paulo II, um Papa negro, de preferência da Núbia ou da Abissínia, já que o Prestes João não chegou a ser encontrado, nem pelo Bispo de Gabela nem por Pêro da Covilhã. Uma tal coisa faria mais pela tolerância e pelo multiculturalismo, do que os milhares de discursos e toneladas de lixo universitário que temos (?) de aturar. E não me venham com tretas de racismo invertido e coisas do género; entre tantos cardeais negros, não seria difícil encontrar um homem bom, justo e competente.
posted by FNV on 11:44 da manhã
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TERRY SCHIAVO Weber, esteja onde estiver, deve estar a rir-se: a fé racional, a crença no modelo impessoal, chegou ao fim da vida humana: burocratizaram a morte.
posted by FNV on 11:36 da manhã
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AINDA SOBRE MORTES: Enquanto escrevo, os serviços noticiosos andam numa enorme balbúrdia atrás da notícia da potencial morte de SS João Paulo II. Começam a passar e a repetir as inúmeras reportagens antecipadamente preparadas, tal como aconteceu naquela caricata exibição do documentário sobre a Rainha-Mãe Inglesa. Imagino que nas redacções da comunicação social existam já uns quantos a torcerem para que a potencial morte do Príncipe Rainier não se sobreponha à potencial morte de João Paulo II. É que já a morte de Madre Teresa de Calcutá sobreposta à da Princesa Diana terá originado aquilo a que poderia chamar de "lucros cessantes". Um dia, um dia que espero muito longínquo, será possível às redacções programarem e coordenarem detalhadamente as mortes de determinadas pessoas de forma a dilatar no tempo as maiores tiragens. Até lá, essas pessoas devem morrer ainda naturalmente, no seu devido tempo. Aos vivos, resta rezar por elas. Aos serviços noticiosos, convinha que esperassem pela morte das pessoas.
Parece, afinal, que João Paulo II está a reagir bem. Deus o continue a proteger para que ele nos continue a oferecer o seu maravilhoso exemplo de vida. Vida até à morte natural, tal como ela deve ser.
MORRER E SER MORTO II: Vai-se crescendo e percebendo a terrível realidade humana que criamos. Parece que no futuro não morreremos. Não quero com isto dizer que vivamos eternamente neste mundo terreno mas apenas que não morreremos: seremos mortos. Por quem, como, quando, continuam a ser as nossas dúvidas existenciais, mortais. Quando será não quero saber. Como, espero que seja desligando uma tomada. Não estou para morrer de fome ou de sede (para isso já me basta esta dieta terrível). Não me desagradava o tiro na nuca vietnamita (deve ser melhor do que morrer de fome). Até o gás hitleriano deve ser melhor do que a fome e a sede. Uma injecção não deve ser má de todo. Já o choque eléctrico me deixa alarmado, pelo que leio nos livros e vejo nos filmes.
Pode ser que no futuro a imaginação humana encontre algo excelente, algo de maravilhoso entre a marretada na cabeça e a morte pelo frio e que nos seja agradável. Que seja sobretudo satisfatório para quem nos fornecer a morte. Até lá, e na impossibilidade - pelos vistos inevitável - de morrer naturalmente, na cama, de velhice ou de doença, espero que me matem desligando a tomada. Mas nunca de fome ou de sede!
Resta saber quem é que me matará. Cá em casa já me disseram que se não o fizeram até agora, também não o farão no futuro (posso dormir descansado). Também não estou a ver nenhum cliente a matar-me. Pode ser que me matem de trabalho, mas não é essa seguramente a sua intenção (se for, que no dia anterior lhes tenha ferrado uma valente conta). Tenho medo de no futuro vir a ser morto, anonimamente, por decreto («determine-se a morte a todos os doentes terminais do corredor X do andar Y do Hospital H»), ou por sentença desfavorável transitada em julgado (o meu pior pesadelo! Que horror vir a morrer do meu o pior pesadelo!...).
Ainda não me sinto completamente velho, mas começam-me a assustar as conversas de brincadeira que tinha em criança sobre a morte. Ou, melhor: começam a assustar-me as conversas sérias dos adultos de agora sobre a forma de me matarem quando eu me sentir completamente velho. Ou quando eles me sentirem completamente velho.
Post Scriptum: Desejo à rapariga norte-americana uma vida eterna e totalmente feliz.
posted by VLX on 11:59 da tarde
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MORRER E SER MORTO: Parece que lá mataram a pobre rapariga norte-americana. Segundo percebi, havia duas correntes: uma que dizia que a infeliz queria morrer, outra que assegurava que não. Por qualquer motivo que não consigo descortinar, na dúvida, venceu a primeira. Não segui de perto as notícias mas dizem que a mataram à fome e à sede. Deve ser horrível morrer à sede; à fome nem se fala. Em novos, por brincadeira, discutíamos muito qual seria a pior forma de morrer, se queimado, se afogado, se caindo de um enorme precipício. Parece que nesta última hipótese se tem um ataque cardíaco antes de nos esborracharmos no chão (antes assim, sempre pensei que aqueles últimos três metros antes do chão deveriam ser assustadores). Nunca me fascinou muito a ideia de morrer queimado. Eu sei que se morre por asfixia mas as dores das queimadoras não serão seguramente agradáveis. Então morrer afogado... deve ser desesperante pois deve-se sentir tudo, todo o perecimento, todo o desaparecer lentamente da vida. Diz-se que morrer de frio não é mau de todo, parece que dá um adormecimento final acalorado, o que é agradável numa situação do género. Deve ser bom, morrer com uma sensação simpática de calor, de colo materno. Curiosamente não comentávamos a possibilidade de morrer à fome ou à sede, talvez porque não pensássemos nessa horrorosa possibilidade. E se não pensávamos na possibilidade de se morrer à fome e à sede, muito menos pensávamos na (mais abjecta) possibilidade de se ser morto à fome e à sede.
Em boa verdade, diga-se que pensávamos na morte, não em sermos mortos. Pensávamos numa queda infeliz de um precipício, não em sermos atirados dele; pensávamos em morrer num incêndio acidental, não num fogo posto; imaginávamo-nos num trágico naufrágio, nunca numa mão assassina que nos afogasse na banheira. E nunca, nunca nos lembrámos da possibilidade de alguém nos fechar num quarto e nos deixar de dar comida e bebida. Quem faria tal monstruosidade, deliberadamente? (cont.)
O MAR SALGADO CRESCE E MULTIPLICA-SE!: Ao fim de quase dois anos de viagem, o Mar Salgado contribui pela primeira vez para o aumento da taxa de natalidade em Portugal: a partir de hoje (ontem), o carro do nosso Neptuno e da sua Anfitrite passou a ser puxado por um Tritão (criança sofre!). A tripulação já começou a celebrar com sacrifícios em honra de Baco e envia um abraço entaramelado aos pais radiantes. PS: O Neptuno pede-nos para informar a blogosfera em geral que pagará uma rodada a todos os blogonautas que comparecerem em local e hora a determinar.
AINDA AS COIMAS: Relativamente à análise feita pelo nosso P.C., resta acrescentar ( sem pretensões no plano jurídico, obviamente) uma ou outra coisa; Quando os outros somos nós, ou seja, quando é o nosso filho ou a nossa mulher que são atropelados por um condutor alcoolizado e em excesso de velocidade numa passadeira junto ao liceu, lamentaremos que o código não seja ainda mais punitivo: que o tipo fique sem conduzir ainda mais tempo e que a coima seja ainda mais elevada. É sempre o problema da impessoalidade ( julgo que era Nagel que apreciava esta lente) do ponto de vista. Mas o sentido civilizacional do post do nosso P.C., parece-me, ainda que impopular em tempos de ataque à guerra na estrada, acertado. Não acredito na eficácia brutal de uma legislação fortemente punitiva. Acredito apenas numa eficácia mitigada, porque os regularmente selvagens na estrada jogarão sempre com as probabilidades: "em tantos, não serei eu o apanhado". Enquanto a conexão entre a desejada extinção do comportamento assassino ao volante e o sentido de humanidade, for feita apenas pela probabilidade de se ser o sujeito (é assim que se diz?) da coima, estamos mal. O reforço negativo do comportamento assassino ao volante ( ou seja, a sua tendencial extinção), se compararmos com outras realidades comportamentais, só se alcançará pela dissuasão e pela cultura. A dissuasão obrigará a um mais desconfortável cálculo das probabilidades - muitas câmaras, muitos radares - não significando isso nenhuma realidade orwelliana, porque o interior dos carros, que eu saiba, não é perscrutado; mas também um ambiente responsabilizador do sujeito será necessário, tal significando estradas e sinalização quase perfeitas. Sim, quase perfeitas, leram bem. No plano cultural, a coisa teria de caminhar no sentido de alterar as representações associadas ao comportamento rodoviário negligente: ordalismo ( o perigo é giro), pseudo-masculinização ( eu sou John Wayne o meu carro é o meu cavalo), para dar dois exemplos. Como é que isto se faz? Como se fez noutros processos de mudança de atitudes: no uso do preservativo e na honestidade fiscal. Riam-se se quiserem, mas a verdade é que as coisas começaram a mudar nestes dois campos. E isto faz-se com a inclusão na linguagem política, artística, mediática, da condenação das representações mencionadas. Ponham o pessoal do Gato Fedorento a ridicularizar os aceleras e os grunhos do volante durante seis meses, e depois digam-me qualquer coisa.
O NOME DAS COIMAS: Normalmente, não gosto de escrever aqui sobre direito, nem, muito menos, sobre aspectos técnicos do direito. Porém, há questões jurídicas que transcendem a dimensão da carpintaria - são questões de cidadania. Essas, políticas, agradam-me. No Causa Nossa, Vital Moreira interroga-se, com razão, sobre o (ir)realismo da regulamentação trazida pelo novo Código da Estrada. É provável que o aumento da severidade das sanções provoque o conhecido efeito de complacência com a infracção e o infractor. Ressalvadas as devidas proporções, já Montesquieu notava que a "atrocidade das leis impede a sua execução". Mas há um outro ponto em que também conviria começar a pensar. É que o novo Código da Estrada representa mais um passo na progressiva descaracterização do chamado direito de mera ordenação social (o direito das contra-ordenações e das coimas) a que vimos assistindo nos últimos tempos, diagnosticada há uns anos atrás, com lucidez e mestria, pelo meu Colega e Amigo Frederico da Costa Pinto, nas páginas da Revista Portuguesa de Ciência Criminal. Este direito administrativo repressivo nasceu como um instrumento de mera advertência, para prevenir e reprimir condutas que não justificam a intervenção penal - é dizer, não justificam a severidade das penas criminais e, concomitantemente, os inerentes dispositivos processuais e garantias individuais. Só essa natureza de mera advertência, traduzida, necessariamente, em sanções pouco graves, permite legitimar as diferenças deste ramo de direito em relação ao direito penal, no que toca, por exemplo, ao respeito pelo princípio da legalidade e à competência para a aplicação das sanções. Ora, o que tem sucedido nos últimos tempos - e o novo Código da Estrada é o mais recente exemplo -, é que o Estado tem aumentado de forma brutal a gravidade das sanções aplicáveis às contra-ordenações (os montantes das coimas e as sanções acessórias, que implicam severas inibições de direitos). É certo que, aqui e ali, se têm aprofundado também as garantias individuais - mas de modo muito assimétrico, precisamente porque o fortalecimento da defesa não está inscrito na lógica deste sistema. O resultado deste duplo movimento é preocupante. Por um lado, a coberto da tal ideia de que se trata de meras advertências, aumenta-se o poder punitivo do Estado: - estabelecem-se algumas coimas cujo montante mínimo é sensivelmente superior ao salário mínimo nacional - e que ricos, pobres e remediados pagarão, em regra, por igual, dado o princípio do pagamento voluntário pelo mínimo; - punem-se condutas com elevado grau de indeterminação (p. ex., praticar "quaisquer actos que sejam susceptíveis de prejudicar o exercício da condução com segurança"); - presume-se a prática da infracção mais grave quando, "sendo impossível a quantificação [da TAS], o condutor for considerado influenciado pelo álcool em relatório médico", equiparando-a à condução com uma TAS superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l; - atribui-se a uma autoridade administrativa a competência para a cassação da licença de condução. Por outro lado, e agora independentemente do tratamento assimétrico das garantias individuais, transforma-se o direito de mera ordenação social num verdadeiro direito para-penal, desvirtuando por completo a intenção que lhe subjaz. Para o Estado, é uma receita milagrosa: chama "coimas" a sanções que são verdadeiras penas, pelo seu conteúdo aflitivo, sem os incómodos ligados à lei penal e ao seu processo. Para a generalidade dos cidadãos é, em abstracto, um modelo muito positivo - enquanto os infractores forem os outros. Quer dizer: até ao dia em que nos calhar ser os outros.
posted by PC on 5:12 da manhã
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TIMINGS: Casa aos 34, umas semanas antes descobre que o noivinho afinal é um putanheiro de primeira água, tem sífilis. Estamos em 1998, e ela é ajudante de notário na província, como dantes se dizia. Segue para bingo, casa na mesma com o gajo, arranja dois filhos e uma casa nova. Estamos em final de 2004. Um belo dia o tipo entra em casa às arrecuas com um papel na mão. Está infectado com HIV, colectado em putas brasileiras. Os miúdos têm cinco e dois anos, e ela já nem pode ouvir uma aluna brasileira, coitada, que não tem culpa nenhuma. Agora ajudo-a, ou pelo menos ela assim julga. Falamos. Sobre o que é um sonho, sobre o que são os homens. O divórcio está para sair, ele ainda não, ela ainda o vê, absorto, sentado no sofá da sala, o garoto mais velho faz-lhe a mesma pergunta seis vezes e ele não responde. Ela não está infectada porque a certa altura - a altura certa - começaram a utilizar preservativo. Mas o que a mata é que ele já estava infectado, o preservativo só apareceu porque ela teve de deixar de usar a pílula. O cabrão tinha-te infectado, penso eu por ela. Recomponho-me e gabo-lhe a sorte: Já viu? Podia ter sido pior... Pois podia, pensa ela. Podia ter apanhado sífilis sete anos antes.
RENOVAÇÃO: Passe o mau gosto do paralelismo entre futebol e política imagine-se que, no final deste campeonato e depois de mais uma época frustrante, o Benfica decide renovar a equipa. Uma equipa renovada e ambiciosa. "Renovação" é a palavra de ordem. E acaba por ir ao mercado buscar os seus antigos jogadores Zahovic, o Clóvis, o Calado e o King. Alguém acreditaria no sucesso desta equipa? Não haveria aqui uma uma contradição insanável entre a desejada "renovação" e os vetustos e bolorentos "renovadores"? No entanto, alguma imprensa especializada parece querer levar esta equipa ao colo. Será jogada de empresários?
posted by Neptuno on 6:11 da tarde
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AINDA O VENTO PELAS COSTAS: Segundo ouço na TSF, o ministro das Finanças, Campos e Cunha, é o mais popular no barómetro SIC/TSF/Euroexpansão. O próprio homem das sondagens estava meio apatetado com a situação: "normalmente o ministro das Finanças é dos elementos mais castigados pela opinião pública". Com apenas duas semanas de governação ( a bem dizer, nenhuma, ainda só vamos nos salamaleques) isto é uma proeza. Que vento será? O mistral?
posted by FNV on 12:43 da tarde
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O PONTÍFICE E A PONTE:: Admito outras interpretações ( o sacrifício, a reabilitação da velhice, o valor da vida que só a Deus pertence,etc), até porque me falta a fé específica para as interpretar, mas a minha, gostaria que fosse esta: um velho Papa, dedicado à edificação de uma ponte sagrada, diz às gentes reunidas na planície das imagens que a sua tarefa é tão ingente e incompleta, que ainda não pode morrer.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.