O REI DOS IMBECIS: O Rei dos Imbecis habita na Câmara Municipal de Matosinhos. Desconheço-lhe o nome completo mas quem o quiser identificar com maior rigor indague pelo descerebrado que idealizou o circuito das provas de atletismo de hoje. Esse obtuso desmiolado não encontrou na sua cabecinha oca nada melhor do que fazer passar a prova pela ponte móvel, inutilizando-a, e fazer os atletas circunscreverem a freguesia de Leça da Palmeira, subindo pela Igreja até à refinaria, descendo à marginal e voltando à Igreja. Com isso, o banazola diplomado encazinou por completo a via rápida e a ponte de Leça e aprisionou a população do centro da freguesia: quem vive ou se encontrava no miolo do circuito não podia sair, quem estava fora não podia entrar.
O cretino conseguiu provocar a maior e mais monumental confusão em Leça da Palmeira de que há memória, suplantando e em muito o incêndio do ano passado. O miolo da freguesia, cercado, encontrava-se pejado de carros em todas as ruas, com pessoas desesperadas, crianças aos berros, tudo a insultar os pobres polícias que, sem culpa de nada, balbuciavam umas desculpas e justificavam-se com ordens da Câmara (nenhum me soube dar o nome do mentecapto que desenhou o percurso), essa entidade inacreditável que se diverte a atrapalhar a vida das pessoas.
Nada tenho contra quem gosta de correr. Mas um néscio com poder para cercar toda uma população devia ser corrido da Câmara a violentos pontapés, devia ser corrido do concelho, do distrito e, se legalmente permitido, do país, para ir aborrecer os espanhóis ou, se tecnicamente possível, enviado para a idade média onde certamente lhe tratariam do canastro à boa velha maneira. Mas antes, esse ignaro irresponsável deveria ser vergastado com força na praça pública, com ramos das suas rosinhas carregadas de espinhos, para aprender que não se deve atrapalhar a vida de milhares de pessoas, arruinar os planos de milhares de crianças e, acima de tudo, aprender que não pode prender as pessoas desta forma. Tivesse o demente feito isto antes das eleições e estou certo de que o resultado eleitoral no concelho não seria o mesmo.
O Rei dos Imbecis arrebentou-me o dia e, conjuntamente comigo, a milhares de pessoas que se viram presas sem aviso no interior da freguesia ou impedidas de nele entrar. Àquele que vier a substituir o Rei dos Imbecis na Câmara Municipal de Matosinhos, sugere-se que para a próxima delineie um trajecto que não aprisione as pessoas pois isso deve ser inconstitucional e pode provocar desacatos (havia um rapaz desesperado que tinha de levar a mulher para o hospital e quase bateu no polícia) e que, com o mesmo empenho, divulgação e despesa que se costuma utilizar em propaganda de qualquer porcaria que a Câmara faz, se avisem as pessoas da imbecilidade para que possam fugir a tempo para outro local. O Transtorno que o Rei dos Imbecis me provocou hoje só poderá ser ligeiramente atenuado com três secos nas redes vermelhas, logo à noite. E mesmo assim nem sei. Imbecil!
QUEBREMOS, ENTÃO, AS TÁBUAS DA LEI: Esta nau vem servindo de instrumento a uma vasta manobra de desinformação e propaganda reles, levada a cabo pelos agitadores subversivos do costume. Chegam a citar como facto, hã, as fantasias perigosas, hã, de um delirante. Hã. Pessoalmente, gosto de vê-los assim, doidinhos e frenéticos, a disparar para todos os lados. É meio caminho andado. Frugal, como diria o tatuador do Rubem Fonseca. PS: Filipe: estou longe (a propósito, alguém pode gravar-me o jogo?), mas, de cada vez que o Dragão exultar, estarei mesmo ao teu lado.
posted by PC on 4:56 da tarde
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CONTAGEM FINAL (III): Espero que tenha sido apenas uma (infeliz) coincidência a escolha dos dois FCP X Benfica com que esta semana a RTP-Memória nos brindou. Um foi o apitado por José Pratas, que na altura bateu o record dos 111m planos à frente de uma matilha de cães raivosos; o outro foi arbitrado por ... Carlos Calheiros.
posted by FNV on 3:55 da tarde
#CONTAGEM FINAL (II): Para mim, existem apenas duas categorias no futebol: o jogo propriamente dito e o Benfica. Na primeira categoria, também gosto muito do belo jogo, dos golos do Puskas, da pressão total* do Mourinho, do Brasil de 1982, das trivelas do Quaresma, das desmarcações do Néné, dos textos do Valdano e por aí adiante. Na segunda, só existe sofrimento, sou Édipo em Colono, andrajoso e cego, à espera da expiação e do asilo. Não respiro, como distraidamente, comporto-me com um cyborg assexuado. De modos que, logo à noite, só lá pelas 23.15 saberei se estou vivo.
* Que Peseiro confundiu com pressão alta, o que levou Mourinho a dizer que o treinador do Sporting falava linguagem de culinária. Peseiro não percebeu que é "total" e não "alta" porque todos fazem pressão sobre a linha da bola do adversário, num sistema de rotação que desse modo não desgasta só os avançados e médios ofensivos. É por isso que hoje vemos por vezes Joe Cole a defesa direito e Terry a incomodar o guarda-redes, como no passado víamos Derlei a ceder um canto ou Pedro Mendes a actuar como primeiro obstáculo à progressão do adversário.
posted by FNV on 12:13 da tarde
#CONTAGEM FINAL ( I): O autocarro chegou inteiro e não havia cheiro de bagaço no átrio do hotel. Nada mau.
Actualização: soube agora que partiram os vidros da Casa do Benfica de Gaia e que o hotel onde o SLB está alojado registou uma ameaça de bomba. Já estou farto de apelar aqui para a necessidade da criação no SLB de uma secção de antropologia cultural à moda antiga. Estas gentes têm de ser compreendidas na sua especificidade étnica, nos seus costumes territoriais, nas suas tentativas carinhosas de meta-comunicação com as culturas superiores. Sei lá, levar-lhes uns colares de contas coloridas, uns espelhos, remédios, um gramofone, umas coisas assim...
UM CARRASCO FILANTROPO: A páginas tantas ouvi hoje de manhã na TSF, que Fidel Castro não estará na cimeira ibero-americana de Salamanca porque está muito ocupado a ajudar as vítimas de catástrofes naturais em Cuba. Pobre ilha, que tem vítimas de dois tipos de catástrofes.
posted by FNV on 11:49 da manhã
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DOCLisboa2005: É bom, muito bom, o programa, estarão em mostra sobretudo os assuntos da territorialidade, identidade cultural e imigração. Uma palavra para o Augusto M. Seabra, uma vez que os três mails lhe enviei foram devolvidos: obrigado.
HOME, SWEET HOME: Regressando a casa na transportadora aérea nacional, eis que nos mentalizamos, contrariados mas conformados, dos noventa minutos extra de viagem que representa a escala no Porto. Mais contrariados ficamos quando nos informam que todos os passageiros devem sair do avião com a respectiva bagagem de mão, mesmo os que seguem naquele avião para Lisboa. Como o avião estacionou longe das salas de embarque (onde os passageiros teriam que aguardar) logo se apresentou um autocarro para os transportar. Infelizmente, nem todos cabiam no referido autocarro e foi assim que algumas famílias de estrangeiros com crianças ficaram à espera de novo transporte. Por azar, estava a chover. A pausa foi tão curta que apenas deu tempo para comprar um jornal e quando as referidas familias chegaram à sala de espera (num segundo autocarro), já era hora de embarcar novamente. Chegados finalmente a Lisboa, o avião foi estacionar no canto mais distante (das míticas mangas) do aeroporto. Foi triste verificar a repetição da rábula do autocarro, envolvendo algumas das mesmas famílias/vítimas da "organização" aeroportuária do Porto. Em Lisboa, chovia com mais intensidade. As pessoas já estavam fartas da viagem e, sobretudo, de serem maltratadas. Os estrangeiros vítimas desta trapalhada já deviam ter concluído que não se pode viajar naquela companhia sem guarda-chuva. Ou paciência.
posted by Neptuno on 10:53 da tarde
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PORTOXBENFICA: Um velho sentimento de divisão entre agricultores e pastores. A horda elevada à condição de incógnita bíblica, portanto Caim e Abel nunca nos deixarão. Os intelectuais detestam a horda, o que se compreende, pois que os intelectuais são o produto da alta cultura. Nas civilizações axiais, as divisões primárias eram deixadas em paz. Os intelectuais gostariam de uma civilização da bola, ordeira e pacata, comedida nas suas paixões. Os intelectuais têm paixões comedidas, ou pelo menos temerosas, como Nabokov. Não existe nada de irracional na imbecilidade futeboleira que não exista no resto da cidade. A diferença, a única diferença, é que as balizas têm ângulos rectos; esta direccionalidade, objectividade desprendida, perturba os intelectuais: como é possível eles irem para lá, sem nós lhes dizermos como?
posted by FNV on 8:55 da tarde
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INTERACÇÕES: Haxixe suficiente para três milhões de doses individuais ( ?) foi hoje apreendido em Oeiras. Basicamente, isto significa que o preço da erva vai subir ligeiramente no retalho, na zona de Lisboa, por alguns dias. E sobretudo que se venderá mais 15% de heroína, mais coisa menos coisa. Boas notícias para alguns.
posted by FNV on 7:33 da tarde
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EU POR ACASO ÀS VEZES TAMBÈM TENHO DÚVIDAS: A apresentadora do jornal das 7 da SIC-N, entre outros atributos que a recomendariam para pastora na serra da Freita, exibiu hoje um deveras original. Francisco George repetia ( note-se) que o "mundo inteiro" se encontra no grau 3 ( não fixei o nome da escala) de alerta face à gripe das aves. A pastorinha, intrépida, não se ficou: "Incluindo Portugal?" Francisco George, pedagógico: "Naturalmente".
posted by FNV on 7:26 da tarde
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MELILLA II: Em tempos idos, a Europa preocupava-se com a emigração e não com a imigração. Franceses, ingleses e até alemães, que até 1817 taxavam com imposto as entradas e saídas ( costume alegremente retomado mais tarde pelos nazis, embora com motivos específicos), temiam a sangria que sobretudo a América causava. Os paraísos comunistas temiam a emigração para o mundo livre; lembram-se da anedota - Brejnev está a jantar, tarde, com uma deslumbrante bailarina e concede-lhe um desejo; ela pede-lhe que abra as fronteiras, ao que Brejnev responde: "Compreendo; queres que fiquemos absolutamente sós." Industrialização, modernidade, império, depois guerra, reorganização, culpa, esterilidade, riqueza. A colonização realmente imperial não durou mais de século e meio, e não deixou sementes excepto a destruição dos antigos equilíbrios regionais e uma melhor indústria de guerra tribal. A tudo isto o outro lado assistiu, mais ou menos indiferente. Mas foi-se multiplicando, empapado em governantes corruptos e contas (muito) antigas por saldar. Agora, olha por cima do muro ainda incipiente e exclama: por que não? As boas almas europeias, aferradas às regras antigas da alta cultura, tentarão explicar-lhes que há procedimentos, quotas, processos. Boa sorte.
MELILLA: Há muito tempo, na versão de Heródoto*, os Tereus fundaram no norte de África as colónias de Plátea e Cirene. Plátea é hoje a ilha de Bomba, ao largo de Tobruk, e a Cirenaica toda a gente localiza no mapa da Líbia. Embora de fontes obscuras, sabe-se que alguns tereus, gregos, foram forçados a partir ( guerra civil?) e a atravessar o mar. Depois de terem conseguido uma base em Plátea e instalar-se em Azíris, Líbia, os líbios convenceram-nos a partir, "iludindo-os com falsas promessas de que os conduziriam a outro lugar melhor". Os pobre tereus foram conduzidos de noite para não verem o quão bela e fértil era a região que atravessavam. Finalmente, foram deixados junto da fonte de Cire ( Cirenaica) e receberam dos líbios este interessante conselho: "Homens da Grécia, é para vós imperioso habitar neste local, pois é aqui que o céu se rasga". Os cireneus acabaram por entrar em conflito com os recém-chegados, e uma guerra entre os egípcios - aliados e protectores dos cireneus - e os gregos foi inevitável. Hoerner explicava de forma original o problema membranoso: os territórios têm limites naturais que, institucionalizados, tornam-se fronteiras; mas seja qual for a natureza da fronteira, existem sempre territórios...transfronteiriços. De onde eu parto, a noção de território é sobretudo a de um espaço de inscrição: do poder do Estado, dos interesses e da actividade identitária dos que o reclamam, mas também da História e dos seus humores. Breve, o território é tudo menos uma unidade resgatável às certezas. Se o leitor olha para o problema de Melilla de forma lógica - é território espanhol, só lá entra quem eles querem - está no seu direito. Mas se vir o episódio com aquele espírito de contradição que Heidegger* dizia perturbar a sonolência da lógica, talvez perca o sono. O outro episódio, o narrado por Heródoto, só aparentemente é muito diverso do de Mellila, uma Plátea - base transitória - como outra qualquer. E há o mar, há gente a querer atravessar o mar.
*Utilizo a tradução de Maria de Fátima Silva e Cristina Guerreiro para o Livro 4º de Heródoto e a tradução inglesa de William McNeil do Wegmarken, para Heidegger.
MONSTROS SAGRADOS: Mário Soares sempre foi (justamente) considerado uma espécie de "monstro sagrado" da democracia portuguesa. No entanto e como alguém uma vez disse, o problema com os monstros sagrados é que quando o sagrado desaparece, apenas resta o monstro...
1) Contra a apropriação do hino oficioso do Glorioso - "Ôooo, ninguém para o Benfica, ninguém pára o Benfica, oeooo" - pelas campanhas do Dr.Carrilho e do Eng. Carmona.
2) Contra a falta de animação nas secções de voto. Se votar é uma festa, por que razão não podemos beber um café, comer uma nata ou dar um pezinho de dança, antes ou depois de votar?
4) Contra a utilização da expressão "acto eleitoral". É uma sexualização vergonhosa que o Dr.Espada certamente só por distracção ainda não denunciou. O "acto consumou-se sem problemas", "acto correu assim" , o "acto foi assado": não há direito!
5) Contra o facto de não sabermos qual foi o sentido de voto da população prisional. Nestas eleições, teria sido ainda mais importante obter esta informação.
posted by FNV on 4:25 da tarde
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A RÃ E A GALINHA: De Tomás de Iriarte, sobre quem trabalha e sobre quem se deve calar:
Desde un charco una parlera Rana oyó cacarear a una Gallina. "Vaya ( le dijo), no creyera, hermana, que fueras tan incómoda vecina. Y con toda esta bulla, qué hay de nuevo?" "Un huevo solo? Y alborotas tanto!" "Un huevo solo; sí, senora mía. Te espantas de eso, cuando no me espanto de oírte como graznas noche y día?" "Yo, porque sirvo de algo, lo publico; tú, que de nada sirves, calla el pico."
A MODA PEGOU: Pelos vistos, até nas eleições presidenciais irá concorrer um candidato arguido e a contas com a Justiça. Belo país, este.
posted by VLX on 12:59 da tarde
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É BOM NÃO ESQUECER:"Que dois dias depois da captura de Babilónia, ainda havia uma parte da população que não se apercebera do facto" ( Aristóteles, Livro III*, 1276a). O que os candidatos de Gondomar e Felgueiras fizeram, imitando Ciro, foi uma captura. O povo dessas cidades é agora propriedade dos chefes. Se e quando se irão aperceber do facto, é outra história. Para já, venham os despojos.
* da Política, naturalmente.
posted by FNV on 12:15 da tarde
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MÁRIO SOARES: Telefonam-me a perguntar porque não critico Mário Soares por este ter uma vez mais violado deliberadamente as leis eleitorais. Eu respondo: é porque não vale a pena, Mário Soares já não é levado a sério, não merece comentário. Ele que fique a lamber as feridas com a família. Vai ser preciso língua e eu não empresto a minha.
posted by VLX on 1:05 da manhã
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DIZ-SE: que um problema meteorológico vai afectar Portugal. Espera-se que este esteja à altura do problema e que os Ministros não vão para o Quénia.
A DEMOCRACIA É UMA CHATICE: Às vezes o povo não percebe em quem não deve votar. Apesar das prédicas fortíssimas das elites bem intencionadas. O povo é acintoso e parece que faz de propósito.
posted by PC on 12:29 da manhã
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PRÉMIOS: Num país em que o Presidente da República se diverte a distribuir medalhas pelos segundos classificados, pareceria estranho não se distribuírem prémios num momento destes. Vamos lá:
PRÉMIO "DÊEM-NOS MAIS CORDA, QUEREMOS MAIS CORDA!": Povo de Felgueiras.
PRÉMIO "VAI MAS É TRATAR DO PAPÁ": João Soares.
PRÉMIO "BELA CAMINHA QUE OS TEUS CAMARADAS TE FIZERAM": Francisco Assis.
PRÉMIO "ENA PÁ!..." Major Valentim.
PRÉMIO "A MIM NINGUÉM ME TIRA, A MIM NINGUÉM ME GANHA": Mesquita Machado.
PRÉMIO "AINDA NÃO PERCEBESTE QUE ESTAR CALADINHO ERA MUITO MELHOR?": Mário Soares.
PRÉMIO "ALGUÉM LHE SEGURE O PESCOCINHO": M. M. Carrilho.
PRÉMIO "HÁ QUEM NÃO TENHA VERGONHA NA CARA, HÁ QUEM DÊ A CARA PELO PARTIDO": Teresa Zambujo.
PRÉMIO "HÁ QUEM NÃO TENHA VERGONHA NA CARA, HÁ QUEM NÃO TENHA VERGONHA DE DAR A CARA PELO PARTIDO": José Sócrates .
PRÉMIO "JÁ NINGUÉM LEVA AS VOSSAS SONDAGENS A SÉRIO": Diário de Notícias e Expresso.
PRÉMIO "QUEM MAIS PODERIA SER?" João Soares, ao assumir as responsabilidades pela derrota.
PRÉMIO "ASSIM SE DESVANECE A FORÇA DO PS": José Sócrates e Jorge Sampaio.
SINAIS: As televisões e os partidos estão a comentar sondagens porque o STAPE do eficiente ministério da administração interna está mudo/ Uma tempestade ameaça Portugal/ O PS perde até para o Moita Flores.
posted by FNV on 9:44 da tarde
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AQUELE ABRAÇO: Ao João Paulo Pedrosa, candidato derrotado ( pelo PS) na Marinha Grande. Teremos sempre o Benfica, JP.
posted by FNV on 9:28 da tarde
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PORTO MON AMOUR: Terão permiso para festejar na Avenida dos Aliados? Nunca fiando...
posted by FNV on 8:40 da tarde
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GOYA NA MAESTRANZA: A Real Maestranza de Caballería, de Sevilha, acabou por reunir a melhor colecção de pintura tauromáquica à face da terra. E conseguiu-o porque comprou - para juntar a óleos de David Roberts, Bécquer, John Lewis, entre outros - um conjunto de aguarelas e estampas de Goya ( cerca de 40), exclusivamente dedicadas à corrida de toiros. Tenho pena de não poder mostrar aqui algumas, sobretudo a que retrata a morte de Pepe-Hillo, matador que morreu em praça em 1801. A história desta série sobre la corrida é curiosa: diz-se que Goya ( como muitos ilustrados da época ) detestava o espectáculo taurino e só aceitou a encomenda porque precisava de dinheiro. Não acredito. Não consigo acreditar.
posted by FNV on 4:59 da tarde
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CRISTALINO: Shaheeda Vawda, terapeuta ocupacional, residente em Londres e dirigente do Just Peace, ala muçulmana da coligação Stop the War, a Alexandra Lucas Coelho, no Público de hoje: "ao vermos o bombista falar na televisão e percebermos o quanto ele está zangado é terrível, mas a um certo nível conseguimos identificar-nos com isso".
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.