Mar Salgado

sexta-feira, setembro 5:

BACH by Bobby McFerrin
 

posted by NMP on 11:49 da tarde # (3) comments

SUJATA BHATT, SEMPRE:

Monkeys in the garden.
Some people have monkeys
in their dreams, monkeys in their nightmares,
monkeys crossing their shadows
long after they stopped being children,
long after they have left such a garden.


( Monkey Shadows, 1991)
 

posted by FNV on 10:30 da tarde # (0) comments

RESULTADO AO FIM DO PRIMEIRO PERÍODO: Desde 2004 que sou um admirador das qualidades políticas de Obama. E ao longo deste ciclo eleitoral, vi esse sentimento ser reforçado pela forma brilhante e elegante como Obama derrotou uma das mais poderosas máquinas políticas americanas. A forma como atraiu novos eleitores e colocou o discurso político num patamar mais elevado, em qualidade de prestação mediática ou cénica mas também num retorno do idealismo que faz parte das melhores tradições americanas, são merecedores dos maiores créditos e aplausos.
Talvez por ter acompanhado de perto e a par e passo a carreira política à escala nacional de Obama sinto, nos últimos tempos, que algo se foi perdendo em Junho, Julho e Agosto no seu toque mágico. Ao contrário da maior parte dos cronistas, comentadores e bloggers não apreciei muito o seu discurso de encerramento da convenção democrata. Acho até que o tom e conteúdo do discurso foram completamente errados para aquilo que Obama precisava daqui até Novembro. Foi um discurso partidário tradicional, cheio de críticas directas a McCain e com um tom negativo que em nada o ajudam. Estamos a anos-luz da noite de Janeiro passado no New Hampshire em que, por cima dos escombros de uma derrota tangencial, Obama renasceu luminoso e optimista e lançou o seu famoso slogan Yes, we Can! com uma prestação memorável.
É para mim um mistério porque é que Obama escolheu o momento em que tinha maior audiência para fazer um discurso de ataque e negativo. Cerca de 40 milhões de americanos assistiram a esse discurso (um pouco mais do que os que assistiram ao de Sarah Palin e McCain) - a maior parte destes nunca tinha seguido integralmente uma intervenção de Obama. Esta opção foi feita depois de enorme pressão de comentadores e opinon makers para que Obama fosse mais específico no que o separava de McCain e menos idealista e eloquente. Tal como na escolha do candidato a Vice-Presidente (em que não optou pela candidata natural após meses de reflexão e análise), Obama foi, na minha opinião, vítima do problema que mais frequentemente ataca os políticos que fazem um faux pas: deixou-se condicionar por comentadores, assessores e demais Cassandras do conselho e da opinião. Não foi espontâneo nem natural. Foi encenado, produzido, previsível, conformista. Tudo o que não havia sido até aqui.
O Obama entusiasmante, insurgente, irreverente, atractivo num ano de mudança não é o de Denver. Lá esteve uma caricatura partidária e sectária que pode ter cometido um erro fatal. Porque ao comportar-se desta maneira abriu o flanco a McCain para, ontem, se dirigir a independentes e democratas, num discurso que não entusiasmou os republicanos presentes, mas talvez até por isso pode ter sido bem mais eficaz (isto claro se as pessoas conseguiram manter-se acordadas). Tudo isto pode ser apenas função da necessidade: Obama pode ganhar com o voto genérico democrata - quando perguntados se se revêem no Partido Democrata ou Republicano, o americanos dão uma vantagem de 12 pontos ao primeiro (o que não acontecia desde os anos 80) - McCain precisa desesperadamente de votos independentes.
Desde o final das primárias, a campanha de Obama vem acumulando disparates e erros: o pretensioso passeio triunfal pela Europa, a cinzenta escolha de Vice-Presidente e em, minha opinião, a infeliz escolha do tom e conteúdo do discurso de Obama mais visto pelos americanos. Penso que, no início da próxima semana, as sondagens revelarão isto mesmo e que os democratas finalmente se aperceberão que se enfiaram desnecessariamente num buraco.
Obama tem todas as qualidades para ganhar estas eleições. O Partido Republicano não merece ganhá-las. Mas as coisas políticas não seguem nem critérios de mérito nem julgamentos morais de justiça ou injustiça. Os republicanos fizeram nos últimos dias (na minha opinião com sucesso), uma manobra política arriscada mas brilhante - renegaram a herança de Bush e apresentaram-se como o partido da reforma.
Para voltar a ser o talentoso e entusiasmante político que já foi, neste ciclo eleitoral que grita por mudança, Obama tem de voltar a ser o homem fora do sistema, o reformador implacável, o agente de mudança, o homem que subverterá Washington e que compreende o sofrimento económico e as ansiedades de segurança do americano médio. Os excessos pirotécnicos e de encenação, o auto-contentamento e o deslumbramento com o seu próprio movimento e a sua trajectória são dispensáveis para esse exercício. Estes últimos dois meses foram politicamente perdidos.
Falta saber se, com a ousada escolha de Palin e apresentando-se descaradamente como um partido republicano novo e reformado, a candidatura de McCain não cortou o espaço a Obama e definiu o contexto destas eleições. Não haverá muitos mais momentos até Novembro de tão grande audiência televisiva (os 3 debates entre os candidatos presidenciais e 1 entre Palin e Biden). A guerra das convenções foi (mais uma vez) ganha pelos republicanos. Veremos se aos pontos ou por KO.
 

posted by NMP on 9:30 da tarde # (7) comments

FINTAS QUE DÃO FALTA:
João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos, já diz o que há a dizer do post de Ana Gomes sobre a Governadora do Alasca. Só resta referir uma execrável imagem com que Ana Gomes certamente se terá babado e lambuzado toda quando a escreveu e que não tem a ver com a próxima vice-presidente dos EUA: pretendendo apoucar McCain, a sua idade e as suas doenças, designou as seguramente difíceis lutas de McCain contra o cancro como "longo historial de fintas ao cancro". Isto já nem é saber perder, Ana Gomes, é não saber jogar.
 

posted by VLX on 7:40 da tarde # (11) comments

DESEJOS:
Eu gostava de conhecer a Angola de Vital Moreira, esse poço de liberdade. Poço não, fonte!
 

posted by VLX on 7:36 da tarde # (4) comments

FAMÍLIAS ELEITORAIS:

McCain/ Palin: uma família às direitas.
Obama/Biden: uma casa na pradaria.
Sócrates/RTP: uma família feliz.
Paulo Portas/CDS: Kramer contra Kramer.
 

posted by FNV on 3:42 da tarde # (3) comments

CONTADOR A ZERO: Se dependesse apenas do talento oratório e da eloquência, Obama tinha esta eleição ganha. Veremos nos próximos dois meses se isso chega. O contador está (novamente) a zero.

P.S. - Parafraseando o Economist, se os democratas, com uma crise económica, duas guerras e a desastrosa gestão do Katrina, conseguirem perder esta eleição presidencial, talvez seja melhor procurarem uma ocupação alternativa.
 

posted by NMP on 4:53 da manhã # (0) comments

DIVÓRCIO EM PÚBLICO: Depois de meses de relação íntima e casamento forçados, McCain divorciou-se em público da Administração Bush. Isto só foi possível pela entrada em cena de Sarah Palin que sossegou a base republicana.
É uma manobra difícil e delicada. Depende e assenta quase totalmente no prestígio e imagem pessoais de McCain. Resultará?
 

posted by NMP on 4:40 da manhã # (0) comments

UMA FAMÍLIA NAS CORRIDAS:
Diariamente assistimos a ataques à importantíssima instituição familiar na comunicação social e, em particular, nas televisões. E, de tempos a tempos, aparecem também uns pataratas a vociferar contra outra das mais belas tradições de Portugal: a corrida de toiros.
Daí que numa noite em que uma televisão portuguesa mostra sem medos estas duas maravilhas juntas - a fabulosa união da Família Palha Ribeiro Telles numa não menos fabulosa Corrida de Toiros no Campo Pequeno - temos de felicitar a RTP.
A elegância de Mestre David Ribeiro Teles, do alto da sua esplêndida montada, o brilho felicíssimo dos seus olhos juvenis de apenas oitenta e um anos nas cortesias por ocasião da alternativa do seu neto, João Ribeiro Telles, a alegria e entusiasmo da sua numerosa Família espalhada pelas bancadas ou pela trincheira são um espectáculo inolvidável mesmo para quem assiste pela televisão (e não na Praça, como felizmente se proporcionou há dois anos na alternativa de Manuel Telles Bastos): a emoção é quase (apenas quase...) a mesma.
Espero que o Filipe descreva a corrida com o mesmo calor com que costuma pintar as exibições dos seus (e sem necessidade de tantos exageros) dado que o meu teclado se encontra comovido até às lágrimas desde as cortesias e os meus olhos presos no ecrã.
 

posted by VLX on 12:03 da manhã # (6) comments

quinta-feira, setembro 4:

TRUQUES REPUBLICANOS: Sarah Palin foi uma jogada de mestre. Desorientou os media e os blogues de esquerda que andaram dias sem saber como pegar nesta "história" e na sua narrativa, dando cobertura aos mais delirantes boatos. Um sinal indelével e que nunca engana (uma espécoe de reagente político) de que a sua escolha tinha sido eficaz foi o estalar do verniz politicamente correcto em certos meios da esquerda americana (sobretudo na blogosfera). Valeu tudo: histórias incríveis sobre a incapacidade de uma mãe de 5 filhos ser Vice-Presidente, sobre a maternidade do mais recente filho, sobre as qualificações da governadora do (em território) maior estado dos Estados Unidos, do cinismo de McCain em nomear uma mulher (como é que ele se atreveu?), etc.. Sexismo a la carte e bem servido por quem é especialista no assunto. Para sermos justos, durante uns dias, assistimos ao simétrico das rídiculas acusações de islamismo a Obama. O excelente discurso de ontem deve ter amainado esta histeria político-mediática.
Até porque o efeito de um candidato a Vice-Presidente na campanha é marginal e residual. A grande vantagem que a entrada de Sarah Palin pode trazer é entusiasmar as bases republicanas que estavam cépticas sobre McCain. Ao ajudar a que o empenho e intensidade das bases republicanas suba, pondo-os proventura ao nível do que Obama tinha consegudio nos democratas, Sarah Palin prestou um grande serviço a McCain. Porque, com as suas bases comprometidas, McCain pode voltar a ser o independente anti-establishment, o moderado experiente e íntegro que tanta admiração granjeou ao longo do tempo.
Mas o exercício republicano é muito difícil. Comparável ao que Sarkozy fez em França - ser agente de mudança apesar de ser do partido do poder. De um poder que deixa a Casa Branca em muito mau estado, a braços com uma crise económica de profundidade e tempo incertos, com duas guerras e a imagem da classe política (Administração e Congresso) pelas ruas da amargura. Bater em Washington é o tema da saison.
Um dos objectivos das convenções é marcar a agenda das eleições, definir a discussão política a ter, impôr os temas que um partido pretende que sejam discutidos até Novembro. E nesta Convenção os republicanos estão no meio de uma manobra arriscada mas ousada e potencialmente recompensadora (o discurso de Sarah Palin de ontem foi muito revelador: só teve dois temas - família/biografia e energia/segurança).
Os republicanos gostariam de fazer das eleições um concurso de personalidades e de histórias de vida, convencidos que estão de terem vantagem nesse campo. E irão daqui para a frente martelar em dois temas: discurso anti-Washington e contra o despesismo público federal, que por sinal explodiu com a administração Bush e com o congresso republicano (mas a imagem de McCain está muito ligada a este tema pela sua recusa de pedir dinheiro para os projectos públicos do seu Estado - os chamados earmarks) e energia. E é neste último ponto que os democratas têm de ter muito cuidado.
Um dos aspectos da actual incerteza económica que mais incomoda as famílias americanas é o preço da gasolina, que lhes entra diretamente no orçamento, dado o predomínio do automóvel neste país. Os republicanos pretendem fazer uma redução do debate da crise económica à questão da energia passando por cima da crise financeira, das hipotecas, da expansão económica pouco igualitária, do aumento do desemprego. Reduzindo a questão económica ao preço do petróleo e pressionando pela opção por explorar mais petróleo, gás natural e fontes de energia alternativa, os republicanos podem (e na minha opinião deverão) ganhar este debate. Até porque o farão ligando-o com a questão da segurança - independência energética significa menos dinheiro enviado para regimes e países não fiáveis.
Para os democratas o caminho mais fácil para a Casa Branca reclama um enfoque na questão económica na sua dimensão mais ampla. Uma luta de personalidades é para eles arriscada (a dimensão de bravura e heroísmo da história pessoal de McCain é difícil de bater). Uma pugna sobre segurança e relações internacionais é escolher o campo tradicionalmente favorável aos republicanos. É na economia, na saúde e na educação que os democratas poderão ganhar estas eleições mais facilmente. Mas têm de impedir que os republicanos marquem a agenda e criem na mente do eleitorado a ideia (simplista mas eficaz para os seus propósitos)de crise económica = preço do petróleo.
Os democratas não precisam apenas ter em mente que It's the economy, Stupid! Graças aos truques e manobras republicanos, ousados, talvez despudorados, mas brilhantes, os democratas não podem tirar da cabeça que It's the Economy as a whole, stupid!.
 

posted by NMP on 11:19 da tarde # (6) comments

REALIDADE E FICÇÃO: Se há dois anos um bem informado ensaísta nos garantisse que no ciclo eleitoral americano de 2008 teríamos na corrida para a Casa Branca um afro-americano jovem e orador talentoso sustentado por um poderoso movimento de massas e que a entrada em cena de uma governadora do Alaska, mãe de 5 filhos, iria criar enorme impacto, ninguém lhe daria crédito por clamorosa inverosimilhança. A verdade é que neste ciclo eleitoral a realidade muitas vezes se aproximou da mais imaginativa das ficções.
Há boas notícias nestes desenvolvimentos: um retorno do interesse na política (sobretudo devido a Obama, mas com Sarah Palin não apenas exclusivo da esquerda americana) e candidaturas dos dois partidos com gente que, pelas suas histórias pessoais e políticas e pelos seus talentos, se revelou como verdadeiramente interessante (o que nem sempre acontece em eleições americanas).
Esta evolução completamente fora do script é a demonstração da pujança de um sistema político aberto e em permanente regeneração. E um sintoma de uma sociedade que, apesar dos seus muitos e inegáveis defeitos, tem um dinamismo e uma energia que nós, europeus, só podemos constatar e invejar.
 

posted by NMP on 11:03 da tarde # (0) comments

EMILY DICKINSON, SEMPRE:

I died for Beauty - but was scarce
Adjusted in the Tomb,
When One who died for Truth was lain
In a adjoining Room.


( 1891)
 

posted by FNV on 9:29 da tarde # (0) comments

SEMELHANÇAS:

A Sarah Palin é muito parecida com a nossa Ana Gomes na dinâmica do apêndice nasal, no tom de voz e no tipo de óculos.
 

posted by FNV on 1:04 da tarde # (5) comments

SOLUÇÃO PARA A CRIMINALIDADE:
Foi preciso assaltarem as caixas Multibanco colocadas nos Tribunais para serem anunciadas finalmente medidas de segurança mínimas para os Tribunais. Agora, com o crescente aumento de assaltos às caixas Multibanco colocadas nos postos de combustível, o governo vem também anunciar novas medidas de segurança para estes estabelecimentos. Julgo que, perante este estilo de governação, a melhor forma de resolver o problema da criminalidade seria colocar uma caixa Multibanco em cada esquina…
 

posted by VLX on 11:50 da manhã # (2) comments

MORRE DEPRESSA:

"Alfredo! Alfredinho! morre depressa!" foi a expressão misericordiosa que Arnaldo Simões Januário* e Francisco Esteves usaram para libertar Alfredo Caldeira. 1937 escorregava para 1938 e o Alfredinho não chegou a beneficiar da partida do comandante do campo, o odioso Capitão Malagueta. Ao Tarrafal chegou um oficial honrado que esteve lá tão pouco tempo que o capitão Fernando Queiroga ( Portugal Oprimido, Ed. O Século, 1974, Lisboa) omite o nome. Arnaldo e Francisco acabaram também por morrer mais ou menos depressa.
Morrer depressa só mesmo quando o remédio é morrer; nomear só vale a pena se não for para esquecer.


* Avô do Luís Januário
 

posted by FNV on 1:00 da manhã # (0) comments

quarta-feira, setembro 3:

AND MY NAME IS BOBBY BROWN:

Em Castelo de Vide, Manuela Ferreira Leite vai recentrar o debate. Vai dizer que o país estagnou. Vai dizer que o PS governativo está preso do PS alegrista e da voragem eleitoral, que está catatónico. E vai dizer bem.
Em Castelo de Vide, MFL vai encostar o PM. Vai explicar que não se promete miragens a quem está com sede; vai explicar que antes de brincar aos comboios é necessário dotar as maternidades, as esquadras e as universidades de recursos materiais e humanos; vai explicar que o progresso de um país não é uma papa para tolos, é um bolo para todos; e obriga à escolha de prioridades sensatas. E vai explicar bem.
Em Castelo de Vide, MFL vai comprometer-se a escolher o mérito e não o partido; que não irá a deputado quem colou mais cartazes. E vai comprometer-se bem.
Em Castelo de Vide, MFL vai repetir. Vai repetir o que pensa do mundo, ainda que o mundo, este mundo, pense pouco; vai dizer ao que vem, sem retoques de imagem, sem pintar o cabelo de louro e sem escolher lentes de contacto azuis; what you see is what tou get. E geta bem.
Se nada disto acontecer, Castelo de Vide continuará a ser apenas uma bela vila alentejana. Do norte alentejano e berço de um grande judeu português.
 

posted by FNV on 9:02 da tarde # (13) comments

É PARTICULARMENTE BONITO:

a) Ver que os sumaríssimos não se aplicam a esse monstro do fair play que é o sr.Bruno Alves. É bem verdade que nunca esmaga o mesmo adversário com a mesma bota.

b) Saber que o Benfica vai poupar nos ordenados do Suazo graças à poupança que o Inter fez no affair Quaresma.
 

posted by FNV on 8:57 da tarde # (3) comments

MARVELL, SEMPRE:

Had we but world enough, and time,
This coyness, Lady, were no crime.
We would sit down and think which way
To talk and pass our long love's day.


( Miscellaneous Poems, 1681)
 

posted by FNV on 12:55 da tarde # (5) comments

ZUUUUUUUUM:

O secretário de estado José Magalhães já promete "prisão preventiva" para os ladrões de bombas de gasolina ( Ouçam que vão repetir de certeza ou consultem a entrevista no sítio da TSF). Esta reforma do código penal está super-sónica: os juízes obedecem ao secretário de estado da administração interna.
 

posted by FNV on 10:04 da manhã # (1) comments

PAROLE DI BONTÀ:

Ricardo Quaresma: " Nunca escondi que um dos meus objectivos era voltar a jogar num grande clube".
O moço estava farto dos provincianos paranóicos que o assobiavam e do ambiente intimidatório ; o moço, agora que pode falar livremente, fala bem.
 

posted by FNV on 1:24 da manhã # (5) comments

terça-feira, setembro 2:

RECOMENDAÇÃO CINÉFILA: Além do brilhantismo do texto, da beleza do cenário (uma cidade com personalidade) e da genialidade de argumento inteligente e divertido, esta altamente recomendável película transpira desejo em todos e em cada um dos seus fotogramas. Façam o favor a vós próprios: não percam!
 

posted by NMP on 8:16 da tarde # (1) comments

À BOLINA:

Com o VLX e o NMP na embarcação, e o PC quase a chegar de férias, o leopardo FNV fica aconchegado. É um prazer - blogar na companhia de amigos de longa data ( falta o Zé Pedro) - que não troco por coisa nenhuma. Bem, talvez por um golito do Aimar...
 

posted by FNV on 7:57 da tarde # (0) comments

NORMAS DISCIPLINARES:
"Artº...º
(...)
5 - E é permitido ainda o ataque traiçoeiro ao gasganete do juiz auxiliar, mesmo que no decurso do encontro e no exercício das suas funções, perpetrado por adepto, sócio ou outro, mediante o pagamento posterior de uma contrapartida de valor nunca superior a 5.000,00 €."
 

posted by VLX on 4:48 da tarde # (1) comments

QUANDO O MAL É DE MORTE, O REMÉDIO É MORRER:

Há apenas três anos havia "excesso de prisão preventiva" e agora há "excesso de garantismo". As reformas penais estão assim tão dependentes da falta de incêndios nas televisões? O governo governa pela televisão?

 

posted by FNV on 12:50 da tarde # (0) comments

OS PROBLEMAS DE OBAMA (II): Mas o maior problema que Obama teve em Julho e Agosto foi uma espécie de Obama fatigue que se instalou. A campanha de Obama é poderosa e bem organizada, o candidato carismático mas, a certa altura, logo após a vitória o discurso esvaziou-se. O objectivo da campanha de Obama parecia não ser eleger um Presidente mas produzir um "momento histórico" por semana. O tema foi durante semanas não os problemas e desafios dos americamos, mas o movimento Obama em si próprio - o auto-contentamento era óbvio e difícil de resistir. Pressentindo isto, Obama tenta agora emendar a mão e optou por um discurso na Convenção mais tradicional. Foi mais pragmático e menos idealista.
A coisa começou a levantar voo quando Hillary declarou a sua desistência em Julho. No discurso de vitória, Obama jurou que gerações futuras olhariam para este dia como o dia em que o ataque sério e consequente ao aquecimento global tinha começado, veriam este dia como o dia em que os oceanos pararam de subir (!?). Culminou num périplo à Europa que, visto da América, foi completamente pretensioso e desproporcionado - um candidato ainda não indigitado comportou-se como um Presidente já eleito (admito que, dado as simpatias que Obama goza na Europa, a visão europeia tenha sido outra).
Em Denver, Obama optou por um discurso mais típico de um candidato democrata. Fez propostas mais específicas (se bem que nem todas quantificadas ou quantificáveis). Acalmou o seu registo abstracto e idelista. Foi um discurso brilhante perante este pano de fundo.
O desafio para Obama é pois manter a chama do seu idealismo sem parecer pretensioso nem se tornar cansativo e lunático. O perigo que corre é que este novo Obama mais pragmático soe mais ensaiado, condicionado e menos natural.
As eleições ainda ainda são um referendo sobre ele. A maioria dos americanos quer votar em Obama e irá escrutiná-lo para superar ou reforçar as suas dúvidas. Mas de uma coisa estou certo: como a nomeação de Sarah Palin demonstrou, os republicanos e McCain estão dispostos a actos políticos ousados e pouco ortodoxos para ganhar esta eleição. Obama ainda terá de pedalar muito para ganhar esta pugna eleitoral.
 

posted by NMP on 12:08 da manhã # (2) comments

segunda-feira, setembro 1:

OS PROBLEMAS DE OBAMA (I): Em Julho e Agosto Obama não viu o seu apoio consolidar-se. As sondagens mantêm-no abaixo dos 50 por cento. Em eleições anteriores (a maior parte ganhas por republicanos), por esta altura, o candidato democrata tinha vantagens bem maiores que a de Obama (a convenção democrata é normalmente antes da republicana e os candidatos tradicionalmente ganham apoio a seguir às suas convenções, dada a exposição mediática que estas reuniões permitem).
Obama começou por tomar algumas medidas que alienaram apoio junto dos jovens. Depois de ter prometido aceitar fazer a campanha apenas com dinheiro público recuou e recusou quaisquer fundos públicos que limitariam o montante total das suas despesas de campanha (um facto inédito nas eleições americanas). Fê-lo porque entretanto tinha montado a maior máquina de levantamento de fundos (sobretudo através da Internet) da história eleitoral americana. Esta decisão vinda de quem tinha, durante as primárias, fustigado a influência indevida do dinheiro e dos lobbistas na política não caiu bem em muitos jovens idealistas que tinham abraçado o discurso de regeneração política de Obama.
Em seguida, os republicanos, de forma oportunista mas eficaz, lançaram para a campanha a necessidade de exploração de petróleo nas costas ocidental e oriental americanas bem como no Alaska como forma de ajudara reduzir o preço da gasolina. Obama opôs-se incialmente mas foi forçado a ter de moderar esta posição - num país totalmente dependente do automóvel, esta posição de intransigência (ainda que motivada por uma nobre e genuína intenção de forçar o desenvolvimento de energias alternativas) apareceu aos olhos do público como uma manifestação de fundamentalismo ambiental e de insensibilidade pelas dificuldades quotidianas da Middle America.
Na escolha do Vice-Presidente, na minha opinião, Obama cometeu um erro estratégico que lhe pode vir a custar a eleição. É óbvio que depois de ter ganho as primárias por pouco mais de 50% dos votos, o candidato democrata a Vice-Presidente natural seria Hillary Clinton. Se apenas considerados os votos em eleições em urnas, descontando os resultados dos caucus (um método de mais do que discutível democraticidade e que favorece os mais organizados e militantes), Hillary teve mais votos nas primárias que Obama. Acresce que Clinton tinha apoio em importantes segmentos do eleitorado que nunca se deixaram encantar pelos dotes oratórios de Obama - católicos, latinos, operários brancos e mulheres. O senso comum e a verdade estabelecida nos media e pelos comentadores era que Obama não poderia escolher Clinton porque seria impossível governar eficientemente como Presidente com um casal de tão forte personalidade e importância na Vice-Presidência. Obama sucumbiu a estes argumentos. A sua escolha de Joe Biden sabe a pouco - acalma os falcões, o Petágono e a comunidade de relações internacionais mas é eleitoralmente irrelevante. E é sobretudo muito pior do que a possibilidade de ter Hillary como sua companheira de Campanha. Obama fez uma escolha por fraqueza - por reconhecer que as questões de segurança e internacionais eram um ponto fraco do seu CV, por confessar implicitamente a sua incapacidade em dominar o casal Clinton, mesmo sendo Presidente.
Há quem argumente que a inclusão de Hillary retiraria força ao argumento de mudança (ela é a ultimate insider). Não concordo - não haveria mudança maior do que o primeiro Presidente negro e primeira Vice-Presidente mulher. Assim, Obama permitiu que os republicanos, com a sua escolha, reclamassem uma pequena parte do argumento "mudança histórica". Numa eleição em que a vontade de mudança é avassaladoramente dominante, abrir mão desta vantagem poderá custar caro a Obama.
 

posted by NMP on 11:39 da tarde # (3) comments

O CONTEXTO: A candidatura de Obama é histórica - o primeiro afro-americano a ter reais chances de eleito Presidente. Obama é seguramente um orador brilhante, inspirador e o político mais interessante que apareceu no Partido Democrata desde Bill Clinton. A sua campanha das primárias foi brilhante - Obama criou um movimento mais do que uma base de apoio tradicional no Partido Democrata. Ganhou o partido contra o seu aparelho. Trouxe ao processo milhões de novos eleitores. As eleições primárias democratas tiveram 36 milhões de votantes ( são precisos pouco mais de 50 milhões para ser eleito Presidente. A campanha de Obama tem, segundo todos os testemunhos, tido um enorme sucesso a registrar novos votantes ( um dado muito importante num país de grande abstenção).
O Partido Republicano está a viver o pior período dos últimos 30 anos - a marca republicana sofreu bastante com a impopularidade da Presidência Bush e da maioria republicana no Congresso que terminou em 2006 fruto da arrogãncia, autismo político e corrupção que a minaram.
Duas guerras aparentemente intermináveis. Uma crise económica que afecta directamente a classe média que perdeu casas, um preço do petróleo que faz a gasolina mais cara num país que vive do automóvel. Uma Administração que em momentos cruciais demonstrou incompetência e favorecimento de amigos, como no caso do Katrina. A popularidade do Congresso, agora dominado pelos democratas, é ainda mais baixa que a do Presidente - qualquer coisa em torno dos 10%.
Neste contexto, não admira que todo o contexto das campanha seja em torno da ideia de mudança.
Os republicanos, com um notável institno de sobrevivência, nomearam o único candidato que tinha uma remota hipótese de ganhar a Presidência. Visto com desconfiança pelo Partido, McCain é um herói de guerra que fez a sua carreira política e popularidade à custa de golpes de independência e desalinhamentos.
A questão que se coloca é se os americanos preferirão a mudança inspiradora e mobilizadora de Obama ou a mudança prudente e conservadora de McCain. A América parece estar verdadeiramente indecisa.
Numas eleições em que os candidatos representam o melhor que a América tem para oferecer.
 

posted by NMP on 11:13 da tarde # (0) comments

INFANTILIZAÇÃO DO DEBATE: Há momentos em que o debate eleitoral nos EUA se revela muito infantil. No meio de uma tempestade natural e de uma convenção republicana diminuída, as televisões estão há umas horas a falar da filha grávida da candidata republicana a Vice-Presidente. Percebe-se o intuito: passar a ideia (básica, primária e ilegítima) de que uma conservadora social, contra o aborto e contra educação sexual nas escolas, não consegue viver em casa de acordo com as suas convicções. Os blogues apoiantes de Obama estão desorientados desde o anúncio desta nomeação - os boatos multiplicam-se (o mais delirante era que o filho de Palin que sofre de síndroma de Down era afinal neto e a família teria inventado uma história para encobrir isto). Tentam desesperadamente encontrar um motivo para descredibilizar Sarah Palin - uma história sobre o despedimento do seu cunhado polícia apresenta algum potencial de criar dúvidas sobre o seu comportamento ético mas o resto tem sido patético.
Obama, que de burro não tem nada, tenta a todo o custo afastar-se desta cacofonia de ataques. Percebe melhor do que ninguém quanto esta indisciplina da sua base de apoio lhe pode custar em termos de imagem. A "nova política" não pode com certeza assentar em história plantadas sobre a gravidez de uma adolescente.
Já há uns dias, Michael Moore insistia em "ajudar" os republicanos com declarações de refinado mau gosto em que afirmava que a chegada do furacão Gustav na semana da convenção republicana era uma prova de que Deus existe...
Estes pequenos incidentes são uma amostra dos problemas que Obama terá de enfrentar até 4 de Novembro. A máquina política e eleitoral republicana é eficiente e disciplinada. A base de apoio dos democratas é indisciplinada e movida muitas vezes por mera ânsia de correr com os republicanos e por um ódio quase irracional a George Bush.
Obama tem um problema eleitoral relevante: as sondagens mostram-no muito abaixo (10 a 15 pontos) do apoio genérico ao Partido Democrata. Ou seja, segundo estes números, Obama não soma, subtrai apoio (uma explicação alternativa pode ser a popularidade de McCain fora do Partido Republicano - segundo as sondagens, ele tem apoio acima dos números do seu Partido). Pode ser por racismo, por desconfiança quanto à sua experiência, por feridas deixadas pelas primárias. A verdade é que esta diferença tem-se mantido constante desde Junho, altura em que ficou claro que ele seria o candidato democrata. Se a isto se somar aquilo que os especialistas em sondagens chamam de efeito Bradley*, Obama terá dificuldades em ser eleito em Novembro.
De qualquer forma, o contexto destas eleições favorece claramente os democratas - dois mandatos de um presidente controverso e (agora) impopular, uma crise económica e financeira de amplitude incerta, guerra e uma gestão do acidente do Katrina que mostrou incompetência e insensibilidade social. As opções da candidatura de Obama em Julho a Agosto terão porventura ajudado a que a situação se complicasse.

* O efeito Bradley refere-se a um racismo encapotado que não é capturado pelas sondagens. Numas eleições para mayor de Los Angeles um candidato de cor, de nome Bradley, aparecia consistentemente à frente em todas as sondagens até ao último dia de campanha. No dia das eleições, teve menos 6% de votos do que as sondagens anunciavam, tendo perdido a eleição. Alguns especialistas em sondagens acreditam que tal deva ter resultado de uma inibição de uma parte do eleitorado em admitir nas pesquisas que não votaria num candidato negro. No dia da votação, no isolamento da câmara de voto, muitos eleitores teriam votado no outro candidato como resultado de um sentimento racista não declarado ou até inconsciente.
 

posted by NMP on 10:33 da tarde # (1) comments

PATHOPOLIS (III):

Viegas Ferreira notava, num estudo feito sobre a realidade portuguesa ( Ed. Celta, 1998), que as pessoas que cumpriram pena efectiva de prisão tenderam a não reincidir nos crimes contra o património ( 84% em 1989 e 75% em 1994, por exemplo). O estudo versou sobre o final da década de 80 e boa parte da década de 90, e Viegas sublinhava o facto de os dados recolhidos desmentirem, pelo menos aparentemente, a conhecida tese da pena de prisão como factor criminógeno. É, de facto, um dado surpreendente que obriga a autopsiar certas vacas sagradas, mas também potencialmente perigoso. Mal aproveitado - aplicado à delinquência juvenil - poderia servir de argumento para fechar à chave uma percentagem significativa de cada geração portuguesa.
Viegas também recordava as teses da Escola de Chicago - agora digo eu, convenientemente esquecidas - segundo as quais as diferentes incidências territoriais da criminalidade não estão directamente relacionadas com com factores como a pobreza, o desemprego a densidade ou a degradação do espaço edificado, mas, pelo contrário, com a inexistência de mecanismos de controlo institucional eficazes: familiares, comunitários e escolares.
As coisas não mudaram desde a altura em que Viegas fez o seu estudo. A droga deu a machadada final nos já de si débeis sistemas de controlo institucional e os territórios porcos e pobres foram-se tornando progressivamente desarticulados do ponto de vista afectivo e comunitário. Famílias pulverizadas ( é difícil o controlo familiar quando a criança não tem, por norma, um pai em casa), sistemas escolares condescendentes com o desleixo e, cereja no topo do bolo, repressão penal como único meio de combate. O resultado não podia ser famoso.
 

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domingo, agosto 31:

FELICIANO DE CASTILHO, SEMPRE:

Só na alta noite alguma vez, já quando
alto silêncio impera,
acordarás ao baque de algum tronco
dos anos carcomido,

Que farto de séculos, e curvo
já por mil tempestades,
desarraigado enfim cair no meio
da mata que te cerca.


( À Fonte fria do Buçaco, 1844)
 

posted by FNV on 10:44 da tarde # (0) comments


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