Mar Salgado

sábado, novembro 29:

ACONTECE AOS MELHORES: O post do nosso VLX sobre o aborto foi francamente elogiado, tal como a esquerdinha temente a Deus, no Último Reduto (link na coluna da direita) da velha direita trauliteira. A mesma que entende que as salas de chuto ( salas de injecção assistida, ao contrário das actuais, que são insistidas) descambarão na "dedução do IRS no valor das drogas consumidas" ( mas olhe que já são, mas não no IRS). Ou que equipara os homossexuais a "mutantes" e a "extra-terrestres".
Bem me parecia que esta história do aborto não se debruçava apenas sobre sementinhas sagradas.
 

posted by FNV on 10:28 da tarde # (0) comments

DELICIOSO, o blogue O Proletário Vermelho. Conheci-o na caixa de comentários a um post polémico (ainda não percebi porquê) do Barnabé, sobre Odete Ferreira, já severamente vergastado por Pacheco Pereira. A linkar, Comandante!
 

posted by FNV on 7:15 da tarde # (0) comments

K.O. Há três coisas que me fazem desinteressar imediatamente de uma discussão: o argumento da idade, o argumento de autoridade, e o processo de intenções. Assim descanse e goze o fim de semana, o meu caro companheiro de tripulação P.C.
 

posted by FNV on 6:49 da tarde # (0) comments

BEM ME PARECIA: O nosso FNV, que se deve sentir encarregado de me marcar, insiste na ideia dele. De facto, escapou-me (e ainda me escapa, mesmo depois de consultar o dicionário) a "alegoria" e a "antífrase" do seu post. Só lá vejo uma comparação despropositada, incompreensível para quem não conhecer os instintos do meu querido Amigo em relação a Cuba.
Quanto ao manual de instruções do aspirador... bem me parecia que o tempo ainda não está maduro.
 

posted by PC on 6:30 da tarde # (0) comments

BOA VIDA: É sempre um prazer, quando alguém que espicaçamos encaixa com humor e boa educação. Foi o caso do Nuno Simas do Glória Fácil (link na coluna da direita). Já agora Nuno, que tal levar também uns filmes do Nicholas Ray?
 

posted by FNV on 3:42 da tarde # (0) comments

BOA IDEIA! O nosso P.C. não aprecia alegorias nem antífrases, assim lhe escapou que não era estritamente necessário que Garcia Márquez tivesse familiares perseguidos por Fidel para ter o pretexto de lhe negar salamaleques: bastava que fossem seres humanos em geral.
De qualquer modo, o meu querido amigo P.C., com a argúcia que lhe é natural, acabou por resolver-me um problema: como ler um manual de instruções de um aspirador sem pensar em Cuba? Simples. Basta-me não pensar na lei da responsabilidade colectiva em vigor na ilha maravilhosa e também utilizada na Alemanha nazi; Quando um subservivo é identificado e preso, os familiares também pagam: os filhos perdem o acesso à Universidade, o cônjuge perde o emprego. É o que acontece quando um aspirador muito potente tem a boca do cano demasiado larga.
Obrigado, P.C., era simples, afinal.
 

posted by FNV on 3:20 da tarde # (0) comments

AS COISAS QUE A GENTE APRENDE: Aprendo com o meu comentador de serviço que o Império Cubano violou, escravizou e massacrou os antepassados de Gabriel Garcia Márquez; que GGM sempre foi um feroz lutador anti-Cuba; e que ainda por cima aceitou a ordem de Oficial do Império Cubano. Tal e qual como no caso do Sr. Benjamin.
Espero que um dia lhe seja possível ler o manual de instruções de um aspirador sem que isso lhe lembre os desaparecimentos em Cuba ou na URSS de Estaline.
 

posted by PC on 1:20 da tarde # (0) comments

ACERTOS BREVES É curiosa a reacção na imprensa e na blogosfera ao texto apressado de Vasco Rato sobre o aborto. Já aqui há uns tempos eu tinha escrito que qem me cataloga como de direita teria de se haver com o meu voto favorável à descriminalização do aborto e do uso da cannabis, e ao casamento de homossexuais. Aqui na nau, houve quem pensasse que eu era a favor do aborto: não sou.
Não é manifestamente possível discutir aqui a fé nem os limites da frequentemente mal interpretada neutralidade do estado liberal. Também não há espaço para analisar a posição que a escola de Friedman e de Pollock têm para com a liberalização de certos comportamentos, desde que depois as consequências não sejam suportadas pelo estado: Friedman defendeu já há anos a liberalização total do consumo de drogas acompanhada do fecho da torneira estatal para tratamentos, desintoxicações, etc.
Vou focar um único ponto: as consequências da lei que limita o aborto são precisamente opostas ao do espírito que está na lei. Em Portugal quem conhece uma mulher que tenha sido julgada por ter abortado? E quem conhece mulheres que tenham abortado em condições miseráveis? E quem conhece mulheres que tenham abortado em boas condições, ainda que ilegais? E quem tem a coragem de deixar a ladainha segundo a qual todo o aborto é feito por causa de condições fortemente limitativas e custa muito á mulher?
A actual lei não impede o aborto, mas não é esse, óbviamente o problema. O problema é que a consequência do incumprimento da lei não corresponde à penalização/responsabilização dos indivíduos, antes à selvajaria desorganizada e desigual do mercado clandestino da interrupção da vida in utero. Percebe-se mal como a vida é defendida.
Resta que Vasco Rato escreveu sobre outras causas que uma direita seca, ou seja, atada à regulação antiga da obtenção de privilégios, desdenha igualmente, e com sarcasmo mal-disfarçado: uma política de droga musculada de redução de riscos, o casamento gay, etc. Também aqui o problema é a defesa da sementinha sagrada? Não. É o desdém pelos subprodutos de uma civilização assente numa concepção material da felicidade. Ou o velho hábito de olhar de alto para o mundo, guardando para nós a melhor parte.
 

posted by FNV on 11:50 da manhã # (0) comments

LUTAS ESTUDANTIS: Ainda mal recuperado de uma febre doentia e de árduo trabalho, leio avidamente os jornais atrasados. Parece que mais uma manif’ do ESP se deu esta semana. 50 alunos no Porto, 400 em Coimbra e algumas centenas em Lisboa. «Mas ficou marcada a posição», disseram os líderes estudantis.
A posição deve ser esta, já era assim há quinze anos: a coisa vai muito bem no Outono, em festangadas várias, até à latada ou até meados de Novembro. Passeatas, novos amigos, praxadelas, manifestações, barulho. Depois (estamos agora a viver o momento histórico), começam a preocupar-se com as primeiras frequências e exames, com os presentes de Natal, as roupas novas (quando não o carro ou a mota), ou com as explicações para as notas (ou falta delas) nos exames. Que se lixem as manifestações e as propinas! É preciso é saber se o velho paga a viagem de fim de ano a Cuba, que dizem estar o máximo!
Em Janeiro volta a farra, alguns com as orelhas a arder. Chama-se a comunicação social e pintam-se umas paredes mas no fim do mês fecha-se tudo (ou quase tudo) a estudar para os exames. Logo a seguir é Carnaval, ninguém leva a mal.
Março e Abril é o diabo, há que trabalhar para alegrar a família na Páscoa. Depois desta é a Queima, finda a qual, com a ajuda dos Guronzans, se começa a trabalhar a sério. Que se lixem as propinas e as prescrições. «Tenho é de passar senão o velho dá-me com o cinto e, o que é pior, corta-me a guita!...»
Acabados os exames toca a rumar ao Algarve com a malta, não sem antes ir a casa trocar de roupa e sacar umas massas. «As notas só vão sair em Setembro, esta canalha dos Prof’s não quer trabalhar...»
Em Setembro é tentar passar, boa sorte a todos.
Outubro é novo ano, regressam todos à Universidade, para novas passeatas, novos amigos, praxadelas, manifestações, barulho.
A tradição continua a ser o que era. Mesmo com a juventude irreverente.

Post scriptum: aqui há algumas semanas atrás, Adeodato Pinto pôs no Santa Ignorância um texto através do qual me tentava convencer da bondade das suas posições face a este tema. Não lhe respondi de imediato por diversas razões, que lhe expliquei directamente: a minha falta de tempo crónica impedia-me de ler e de apreender com a atenção suficiente e com o respeito que me merecia (e continua a merecer) os motivos invocados. Acontece, porém, passado este tempo todo, que os fundamentos enfim lidos atentamente não me convenceram, pelas mais variadas razões. Do ponto de vista do contribuinte que sou, nada justifica, nem mesmo a contabilidade mais engenhosa, que se financie o cábula. Nem percebo também que o aluno sério seja contra as prescrições. Menos ainda que pense que pode andar de graça anos e anos a tirar um curso superior.
Ao Adeodato Pinto, com toda a consideração e agora publicamente, as minhas desculpas por só tão tarde lhe responder, além do mais de forma tão breve e sintética.
 

posted by VLX on 2:50 da manhã # (0) comments

QUERIDA GNR: "Serve a presente para mandar um grande abraço para todos aí no Iraque. Estamos solidários convosco e orgulhosos pelo vosso contributo, em nome de todos nós, para a paz, para a reconstrução e para a instituição da democracia nessa terra. Desculpem não poder visitá-los mas, a altura não é propícia. Como sabem, já não posso ser reeleito e, portanto, já de nada me vale fazer uma viagem tão longa só para tirar uns "bonecos". Para além disso, a imprensa portuguesa é muito cobiçada pela bandidagem dessas bandas. Os iraquianos já devem ter percebido que qualquer imbecil aparece na televisão portuguesa a troco de um qualquer acto mais idiota. Enfim. Seguem umas latas de sardinhas, umas castanhas e umas garrafas de jeropiga.
Abraços e serenidade,
Jorge"
 

posted by Neptuno on 1:45 da manhã # (0) comments


A DIREITA AREJADA QUER DAR-NOS O QUE DE MAIS HÁ DE BAFIENTO NA ESQUERDA: Adoro o INDY, considero-o o único jornal decente, legível e não esquerdófilo do panorama nacional actual. Por isso estranhei bastante o artigo de VASCO RATO e, ao longo de uma atribulada e muito ocupada semana, pensei, por diversas vezes, se deveria dizer alguma coisa. Mas considerei o artigo tão fraco, tão pouco condizente com o que é costume no autor, tão feito em cima do joelho, tão carregado e, ao mesmo tempo, apoiado em premissas tão diversas como não demonstradas que achei que o assunto morreria por si e por ali. Melhor era nem ligar.
Arrependo-me hoje da posição cómoda que escolhi pois no INDY de hoje se podem ler diversos comentários ao artigo, sinal de que ele não teve a morte rápida que merecia, dando até origem à singular ocorrência de no mesmo jornal se ter verificado um conjunto de opiniões sobre o artigo aí publicado.
Acontece que nenhum dos ilustres comentadores, que vão desde JOÃO PEREIRA COUTINHO (o qual, com a sua pena finíssima e certeira, nunca nos deixa perceber se está a sério ou se a desenvolver o seu enorme sentido de humor) até VÍTOR CUNHA (com a sua análise sempre lúcida, mas que aqui seguramente pretende parecer distante ou politicamente correcta), passando por CARLOS BLANCO DE MORAIS (com natural indignação), nenhum deles - repiso - toca no que são os erros básicos do artigo em causa, que são inúmeros.
Desde logo por imaginar que quem se opõe à ideia do aborto voluntário o deixe de condenar se não o tiver de pagar, mesmo que só indirectamente, através dos seus impostos. Por muito que a muitos possa parecer estranho, algumas convicções não se alteram com o volume da carteira ou o tamanho dos saldos bancários.
A convicção dos defensores da vida não se compadece sequer com as «realidades» que podem levar uma mulher a decidir abortar. Os exemplos fornecidos por VASCO RATO (natureza profissional, falta de condições materiais, gravidez resultante de casos extraconjugais e irresponsabilidade de adolescente) só por irresponsabilidade de meia-idade podem ser minimamente considerados. Nenhum deles justifica que alguém possa decidir impedir ou cortar a vida de alguém que, segundo as leis da natureza, daqui a uns tempos estaria cá fora a berrar alegre e insistentemente por um biberão.
Admite-se que uma pessoa chegue a casa e diga à mulher que perdeu o emprego e que este ano não há férias; mas poderá ele dizer à mulher: «perdi o emprego, vai abortar?» Ou poderá a mulher dizer isso a si própria?
Pode ser que, como diz VASCO RATO, este juízo ignore o contexto da decisão de abortar mas o aborto alterará o contexto em que a sua decisão foi tomada? O aborto alterará os problemas de natureza profissional? Possibilitará condições materiais impensadas? Legitimará a relação extraconjugal? Fará crescer o adolescente irresponsável? Nada disso se altera. O aborto altera apenas a vida do desgraçado que está na barriga da mãe: acaba com ela. Esgoto, lixo, fora!
As «realidades», por mais tristes que sejam, não nos permitem decidir arbitrariamente sobre a vida de terceiros e «aquilo» que está dentro do corpo da Mulher é um terceiro, para todos os efeitos, e compete ao Estado defendê-lo da prepotência dos que lhe são, de momento, mais fortes (fisicamente, claro).
Aquelas «realidades» até poderão servir de atenuantes, mas nunca como legitimadoras do acto.
Dirá então VASCO RATO que as excepções hoje permitidas pela lei não o deveriam ser, à luz deste raciocínio. É evidente. Só que eu não confundo lei com a moral ou sequer com a natureza. Não é por a lei dizer o que diz que se mudam as convicções e a natureza. Não deve ser preciso viver em Cuba para se perceber isto.
Mas o pior erro, e que está na base do artigo, é o de ligar a questão do aborto a uma divisão esquerda/direita, o que está por demonstrar. Desde logo porque, por um lado, há muito boa gente da esquerda para quem o aborto é uma aberração e, por outro lado e pelos vistos, há também gente que se considera de direita e que não se ofende nadinha com a liberalização do aborto.
Acontece que, não obstante o título deste post, o aborto não tem nada a ver com política (desculpar-me-á JPC) dado que o que se trata aqui é da natureza, da natureza das coisas (e, por essa via, da moral).
Correndo o risco (calculado) de parecer simplista, uma vez semeada - mais tarde ou mais cedo - teremos uma flor no nosso canteiro; poderá ser maior ou menor, mais forte ou franzina, mais ou menos bonita mas, ainda assim, será uma flor se a natureza o permitir e se o homem ou qualquer outro animal não for para ali esgravatar, escaqueirar, raspar ou aspirar.
Não é muito diferente com os humanos: uma vez fecundado o óvulo, acaso a natureza o permita e ninguém vá para ali esgravatar, ao fim de algum tempo sairá para o ar livre uma criança (maior ou menor, mais forte ou franzina, mais ou menos bonita mas, ainda assim, uma criança).
A questão do aborto não é, por isso, a de saber «quando começa a vida», mas sim a de apurar quando é que a vida acaba. Ela acaba, impreterivelmente, com o aborto.
 

posted by VLX on 12:50 da manhã # (0) comments

sexta-feira, novembro 28:

NOVIDADES: Os três posts abaixo pretendiam ser uma abordagem um pouco mais serena ao problema do défice. Está visto que os blogues não são o melhor meio para isso, mas uma vez que esta matéria foi aqui muito discutida, resolvi experimentar. Temos de mudar de template, senão não podemos escrever textos tão compridos. Procederemos a essa mudança brevemente.
Outra novidade é que o Mar Salgado será reforçado por um marujo de queda mais esquerdista. Algures durante a próxima semana.
 

posted by NMP on 6:02 da tarde # (0) comments

O DÉFICE (questão europeia): A questão do controle do défice (como expusémos abaixo) tem valor em si mesmo e uma dimensão crucial para Portugal. Este entendimento não depende, para sermos francos, de um défice abaixo de 3% ou acima de 3%. A barreira dos 3% não tem nenhum valor científico, é apenas e só uma convenção.
Parece perfeitamente razoável que o PEC seja alterado para acomodar diferentes situações em paises que estão em diferentes fases do ciclo económico. Tal, no entanto, não alteraria, na nossa opinião, o que é necessário ser feito em Portugal.
O que acontece é que em Portugal, como aliás em muitos outros países europeus, não existe suficiente coragem para afirmar, nem capacidade para explicar claramente aos concidadãos o que abaixo está explicado. É muito impopular afirmar que teremos de passar por um período de aperto para alterar o nosso modelo económico (soa a conversa abstracta e um modelo económico não é coisa que se coma nem que se compre...). É politicamente suicida dizer que temos de congelar os aumentos na Administração Pública, independentemente do que nos diz Bruxelas. Pelo que Bruxelas e as suas imposições são muito úteis, porque permitem resumir problemas complexos e estratégias económicas complexas em matérias simples como a questão do défice. Bruxelas e o PEC são o bode expiatório perfeito para ambientes políticos onde a demagogia reina (por exemplo o senhor Louçã fartou-se de repetir que o PEC é estúpido, e presume-se que por interposta pessoa o Governo, citando umas antigas declarações do senhor Prodi para conferir autoridade aos seus slogans, esquecendo-se de dizer que ele foi das poucas pessoas na Europa que se manifestaram contra a não aplicação de sanções à França e à Alemanha). Isto é tanto mais verdade num país como Portugal, onde a capacidade de reivindicação e pressão das corporações é muito elevada.
Sendo o valor de 3%, como acima se diz, uma convenção e podendo estar na forja um aperfeiçoamento do PEC, as votações no Ecofin são muitas vezes frutos de cálculos de Realpolitik.
E é aqui que entra a crítica de JPP. Este é, como muitos sabem, contra o Projecto da Constituição Europeia por, entre outras coisas, favorecer os grandes países, diminuindo as vozes dos mais pequenos. Ter votado contra a suspensão dos procedimentos contra a França e a Alemanha, como fez a Espanha, concede um argumento moral a quem pretende renegociar o Projecto de revisão.
O entendimento do governo português parece no entanto ser outro: ao retribuir a gentileza que os grandes países tiveram para nós no passado ano, ganhamos credibilidade enquanto parceiros europeus fiáveis. Ainda que reconheça bons argumentos na posição de JPP, entendo que esta posição é mais favorável para Portugal. Não poderíamos votar agora contra uma decisão que nos foi aplicada no passado. Sobretudo se queremos ter uma palavra na revisão do texto da Constituição Europeia. Não podemos pedir um tratamento para nós e aplicar o contrário a terceiros.
Quanto ao impacto interno deste voto devo dizer que discordo de JPP: já é tempo de Bruxelas e a UE deixarem de ser os bodes expiatórios e os justificativos das nossas políticas internas. Os portugueses, uns mais cientificamente, outros mais intuitivamente, percebem bem o que está em jogo na actual política económica do Governo. Seremos desenvolvidos se nos empenharmos, individual e colectivamente. Não se Bruxelas nos disser para fazermos assim ou assado.
 

posted by NMP on 5:29 da tarde # (0) comments

O DÉFICE (questões de fundo): A questão da existência ou não de um défice orçamental virtuoso e da necessidade do equilíbrio das contas públicas é um dos temas mais discutidos na ciência económica. Acresce a este facto a dificuldade que existe em chegar a acordo quanto ao seu método de cálculo.
Há, no entanto, hoje um consenso básico quanto a duas questões: as finanças públicas devem ser, tanto quanto possível, equilibradas e o investimento estatal deve servir apenas para a criação de redes de apoio social aos mais desfavorecidos e para áreas de manifestação de soberania como a defesa e a segurança. Não para promoção do crescimento económico, que apenas poderá ser sólido e sustentado se provocado pela iniciativa privada. Isto é sobretudo verdade para a Europa, que com a sua população envelhecida e consequente queda das receitas públicas (impostos) e aumento a despesas públicas (reformas), não poderá mais utilizar o Estado para o fornecimento de serviços que tradicionalmente por ele eram fornecidos.
Portugal está actualmente na presença de um ajustamento estrutural e não conjuntural. Ou seja, o governo tem de efectuar reformas nas leis laborais, no regime fiscal, no modo de funcionamento da Administração Pública, na Saúde, Educação e Justiça que permitam que a retoma económica de Portugal se faça de forma sustentada: através do aumento da produtividade e do investimento privado, nacional e estrangeiro. Isto implica uma alteração de modelo de crescimento económico - até agora temos crescido graças à construção de obras públicas. Este modelo está condenado, quer porque a necessidade destas obras não é eterna, quer porque os fundos europeus para as sustentar vão desaparecer progressivamente (esta constatação da necessidade de alteração do modelo económico resulta, como se vê, não de qualquer excesso de zelo ideológico de neo-liberais, mas da mera constatação da realidade). Fazer estas reformas em tempo de redução das receitas públicas, fruto da desaceleração da economia, é bastante complicado e implica alguma dor social. Isto poderia ter sido evitado, se os que hoje choram lágrimas de crocodilo pela degradação da situaçãos social, se tivessem preocupado em promover estas reformas em tempo de expansão económica.
Onde entra aqui o défice ? O primeiro problema é uma questão de credibilidade internacional, que para Portugal (pequena economia aberta) é muito mais relevante do que para, por exemplo, a França ou a Alemanha. A credibilidade é crucial para a atracção de investimento e fundos estrangeiros e, como vimos nos últimos trinta anos, demora imenso tempo a construir e consolidar, bastando três a quatro anos de disparates para a deitar por terra. A segunda questão é a de que qualquer tentativa de reanimação da economia via investimento público (com agravamento do défice) seria uma insistência no actual modelo, ou seja, um desperdício de recursos. Como as reformas demoram cerca de dois a três anos a fazer efeito na redução da despesa pública e na capacidade de atracção de investimento privado, não há alternativas às medidas extraordinárias para cumprimento das metas para o défice. Por último a consolidação orçamental é condição necessária para uma posterior baixa de impostos que, deixando mais dinheiro nas mãos dos cidadãos, permita um maior investimento e consumo e transforme Portugal num mercado fiscalmente competitivo para atrair investimento estrangeiro.
A questão do controlo do défice tem pois para Portugal uma múltipla dimensão de credibilidade e atractividade internacional e de alteração do nosso modelo económico. Mudar agora esta política seria desastroso. Ela dará os seus frutos: Portugal como pequena economia aberta rapidamente se adapta a novos desenvolvimentos do quadro em que actuam os agentes económicos. Dada a nossa reduzida dimensão, qualquer pequena alteração de quota de mercado das nossas empresas exportadoras num país europeu tem para nós um enorme impacto. A anunciada retoma económica para 2004 irá certamente levar por arrasto a economia portuguesa.
Espera-se que, então, o crescimento da economia portuguesa seja feito de forma mais saudável, graças a aumentos de produtividade e fruto da sua acrescida capacidade competitiva. Não graças a feiras internacionais ou a estádios de futebol.
 

posted by NMP on 4:48 da tarde # (0) comments

O DÉFICE (questões politiqueiras): Anda por aí um grande charivari por o Governo português ter aprovado a não aplicação de sanções à França e à Alemanha por violarem o Pacto de Estabilidade e Crescimeto. Os socialistas, lampeiros, lançaram uma metáfora em que afirmam, pasme-se, que o governo português é mais severo para o seu antecessor do que para governos estrangeiros.
Nesta pequena reacção está contida subliminarmente toda a beleza da demagogia primária: o governo é mau para os seus compatriotas e age para com os outros de forma diferente do que faz para com os governantes do seu país, ou seja, é anti-patriótico. O único problema deste argumento é que ele parte de premissas falsas.
O actual governo, quando entrou em funções, viu-se e desejou-se para evitar que a Portugal fosse aplicado o procedimento de quebra do limite do défice orçamental. Esta quebra do limite do défice orçamental foi causada, nunca é demais lembrá-lo, pelo desvario do governo socialista num tempo de expansão económica e consequente aumento das receitas do Estado e cuja defesa em Bruxelas a apressada fuga do Eng. Guterres tinha deixado nas mãos do novo governo.
Na altura, a Comissão foi sensível ao empenho do novo governo para equilibrar as finanças e graças à credibilidade do novo governo nesta matéria não forçou o pagamento de multas. O mínimo que Portugal poderia fazer era retribuir o tratamento que lhe foi concedido.
Os socialistas já haviam demonstrado a sua total irresponsabilidade governativa. Acrescentam agora um toque de oportunismo demagógico.
 

posted by NMP on 4:25 da tarde # (0) comments

COM A VERDADE ME ENGANAS: (...) tal como Bernard Henry-Levy se bateu pela liberdade da Bósnia nos cafés da Rive Gauche, Hitchens prefere exibir a sua coragem nas cocktails parties de Manhattan (...) , lê-se no Barnabé (link na coluna da direita), escrito a a 26 deste mês, por Pedro Oliveira.
O que fez o malvado Hitchens, um ex-trotskista, Pedro Oliveira dixit, para merecer tal vergastada curricular? Parece que "abandonou os seus amigos de esquerda" e considerou o Islão uma ameaça ao Mundo.
O que é muito interessante é sabermos pelo Pedro Oliveira, que para criticarmos uma "coisa" temos de ter os tomates de "ir lá" e não ficarmos só "a escrever" e a "frequentar cafés" que é como quem diz, vai trabalhar malandro. Blogue de esquerda, moi?
 

posted by FNV on 3:59 da tarde # (0) comments

OBE ME? Vão lá ver a cortesia da Micha e do P.C., retirada do Guardian, vale a pena. Um Sr. Benjamin não quer ser agraciado pelo Império Britânico com o título de cavaleiro, porque o mesmo Império matou e violou os seus pais, as suas irmãs, etc, porque o Império é um símbolo de opressão. É pena que outros artistas e intelectuais não exibam a mesma convicção e integridade. É pena que não possamos ler uma carta similiar de Gabriel Garcia Márquez a mandar às malvas um convite de Fidel para visitar a ilha. Mordomias que, tenho a certeza, o Sr.Benjamim nunca aceitou nem aceitaria.
 

posted by FNV on 3:08 da tarde # (0) comments

'ME? I THOUGHT, OBE ME? UP YOURS, I THOUGHT': Esta história é sobre convicções e integridade, sem concessões. Para ler às crianças com mais de 6 anos.
(newspaper article: courtesy of Micha)
 

posted by PC on 3:06 da manhã # (0) comments

A EUROPA E OS SEUS CONVENTOS: Começou hoje, no Convento de S. Francisco, o Seminário Internacional "Europa - Futuro do Passado", organizado pela Câmara Municipal de Coimbra e a Fundação Bissaya-Barreto. E dificilmente poderia ter começado de melhor maneira: discussão brava sobre o modelo político-institucional proposto no Projecto de Tratado, com intervenções de Mário Soares e Gil-Robles, comentadas por Barbosa de Melo, Jorge Miranda e Cruz Vilaça. Para além das importantes questões de fundo (onde a discórdia foi, como era de esperar, quase geral e, por isso mesmo, estimulante), impressionaram-me dois aspectos.
Em primeiro lugar, nunca é demais dizer alto (e aí houve acordo geral) que a discussão actual sobre a integração europeia não deve fazer-se a partir dos nomes europeísta / anti-europeísta. Não se trata (ou não pode tratar-se apenas) de uma questão de fé. Na frase lapidar de Barbosa de Melo, existe por vezes a este propósito um clima de "ou crês, ou morres. E quando as coisas se puseram nesses termos na Europa, geralmente morreu muita gente".
Em segundo lugar, foi claro o desacordo quanto ao papel futuro da Europa no mundo. Se as intervenções de Soares e Cruz Vilaça privilegiaram a ideia de uma Europa como potência mundial, capaz de competir com o Estados Unidos no mesmo plano e segundo as mesmas regras (um ser-o-outro que implica um ser-como-o-outro), Jorge Miranda deixou entrever uma concepção onde o lugar da Europa está em ser-outro: só será potência mundial se não for uma potência mundial, mas antes algo de radicalmente novo onde se concentrem as características que dão corpo ao nosso comum património.
Claro que esta segunda concepção, que tem por trás uma longa genealogia (e, valha a verdade, uma certa ideologia), é muito mais sedutora, mas abre duas questões perigosas: 1) a quem caberá, então, o evidentemente necessário papel de contraponto à hegemonia americana? As alternativas disponíveis não são muito tranquilizantes; 2) A persistência nessa senda não implicará a continuação da nossa dependência militar dos EUA - a qual pode, justamente, impedir a consecução do tal ser-outro, que postula uma autonomia e uma autarcia com ela incompatíveis? Espera-se que um dos painéis de amanhã, dedicado ao "Papel da Europa no Mundo" traga novas reflexões sobre o tema.
 

posted by PC on 1:58 da manhã # (0) comments

O CASO MODERNA: Agora que acabou o julgamento, não é possível evitar aquela sensação de que a montanha pariu um rato. Obviamente, não se pretende a condenação de inocentes mas, atendendo à quantidade e à gravidade dos factos aventados na imprensa, fica também a sensação de que alguém não cumpriu o seu dever. Os jornalistas, que terão empolado situações ou citado incorrectamente factos do processo, fazendo inúmeras tempestades em copos de água para vender? O mistério público, que não terá acusado quem devia ou como devia? A judite (que não a de Sousa) que não terá investigado como deveria? Os juízes, que não terão decidido bem?
Seja como for, esta sensação não é nada boa. Mas nada nos garante que não se repita.
 

posted by Neptuno on 1:05 da manhã # (0) comments

O PORTUGAL MODERNO: Antigamente, o português ia para França (não ia a França) com uma mão à frente e outra atrás, bem humilde, subserviente e pronto para aturar os mais descabelados desmandos dos intratáveis gauleses.
Hoje a coisa é diferente. Chegamos, jogamos e vencêmos. E, como bónus, ainda lhes partimos as instalações desportivas, claramente inadequadas para os nossos festejos.
Penso que seria um castigo justo obrigar o José Romão (treinador) e o responsável da federação a naturalizarem-se franceses. Quanto aos jogadores, talvez a próxima geração aprenda que saber ganhar é tão difícil como saber perder.
 

posted by Neptuno on 12:49 da manhã # (0) comments

OLÉ PORTUGAL: Infelizmente, não se trata de uma nova revista dos fanhosos mas... há semanas assim. Fomos de vela na Taça América e, de caminho, somos toureados em Bruxelas pelos países nossos parceiros e amigos. Para terminar em beleza, só mesmo se aparecerem mais umas nojeiras do caso pia.
 

posted by Neptuno on 12:38 da manhã # (0) comments

quinta-feira, novembro 27:

BRANCO É, GALINHA O PÕE: Então parece que Danny-le Rouge (fascista sionista?) vociferou contra o arquivamento de um estudozinho da UE sobre o anti-semitismo na Europa? Então parece que há um problema sobre a definição do conceito? Então parece que o estudozinho desaconchegava as comunidades islâmicas na Europa? Então parece que o anti-semitismo é frequente na esquerda europeia e nos movimentos anti-globalização?
Pois parece. Pois se Israel e os seus aliados americanos são a maior ameaça à paz mundial, tinha de parecer. O que não convinha nada era ter aparecido, não é?
 

posted by FNV on 12:49 da manhã # (0) comments

O QUE FAZ FALTA é avisar a malta que o Maio de 68 coimbrão anda um bocado flat. Ontem foram só 400 herois a desfilar, para mal dos jurássicos sequiosos. Não desanimem, que os rapazes em breve regressarão aos cadeados. Afinal eles lutam por um ensino de qualidade. Entretanto, sebentas, bola, trash-TV e hamburgers e Big-Brother. Estaremos de volta em Março, não pagamos, pois não?
 

posted by FNV on 12:36 da manhã # (0) comments

ROSA STYLE A TODO O PANO: Se Lello ainda fosse ministro e Guterres o primeiro de entre todos, não só arrebatavamos a organização da America's Cup como teríamos prometido ( e cumprido) construir duas marinas extra: uma em Macedo de Cavaleiros e outra na Covilhã; Morra gato, morra farto.
 

posted by FNV on 12:21 da manhã # (0) comments

quarta-feira, novembro 26:

POSICIONAMENTO: Quando for grande, quero posicionar-me!
Aquela palavra reflecte o essencial da atitude dos nossos dias nos diversos ramos de actividade, com especial ênfase na política. Poucos políticos defendem aquilo que acreditam. Toda a carreira é feita de atitudes que posicionam o "atleta" para o patamar seguinte, mesmo que à custa de sapos gigantes pelo esófago. Com a beleza adicional de conferir um carácter provisório a qualquer aparente "tomada firme", desde logo desculpando qualquer subsequente desdita ou qualquer disparate anterior. Mas, embora não seja um exclusivo dos políticos, o seu posicionamento é talvez o menos desculpável.
Acreditando que temos o que merecemos, verificamos que o fenómeno é transversal e afecta a totalidade das categorias profissionais na nossa sociedade. Poucos são o que gostam e todos se posicionam provisoriamente na situação corrente, como trampolim imaginário para algo sonhado, quanto mais não seja por uma questão de imagem.
Infelizmente, esse posicionamento - esse suposto trampolim para a realidade almejada - é invariavelmente o cais de chegada. E, por mais miserável ou frustrante que seja, é aquele com que a maioria das pessoas vivem e aprendem a viver. Permanentemente. Até ao ponto em que, chegado o último grau de "posicionamento", apenas podem contar com os seus governantes para a melhoria relativa do seu "posicionamento".
É nessa altura que verificam que os líderes políticos que supostamente os representam também padecem da mesma maleita, mas num grau patológico insuspeitado. E aí, na evidência da falta de forças - endógenas e exógenas - para o salto seguinte, pouco mais resta do que a esperteza saloia.
Felizmente, o "posicionamento" é apenas um desporto.
 

posted by Neptuno on 2:53 da manhã # (0) comments

terça-feira, novembro 25:

AINDA SOBRE LABREGOS: O futebol, ao contrário do que pensam alguns intelectuais respeitáveis, tem muito a ensinar sobre a coreografia da natureza humana nos dias que correm. Para além do espectáculo, técnica comunicacional prioritária da actual civilização ocidental, o encerramento em parque fechado de códigos de comportamento reguladores - competição, justiça, tempo limitado, estratégia e resultado - permite recolher uma ou outra observação interessante. Uma delas prende-se precisamente com a violência que está presente desde os jogos dos infantis ou dos distritais. Aprendemos mais aí do que nos grandes derbies, pois que aí está a origem explicativa, a paideia da coisa. O especialista vulgarmente chamado às TV's para explicar uma sessão de violência num jogo de futebol, diz invariavelmente que:

a) O povo que estava a assistir (ao jogo) é povo normalmente ordeiro e pacato.
b) É devido ao efeito pernicioso e contagiante das massas que o Sr. Antunes passa, num Domingo repentino, de um pacato pai de família empregado de escritório, a um facínora capaz de apedrejar um fiscal-de-linha que não conhece de parte alguma.

Mas se regressarmos ao Freud dos dias do fim, ao Freud filósofo e céptico, de O Mal-Estar na Cultura, percebemos que o verdadeiro Sr. Antunes está mais próximo do facínora dos Domingos à tarde do que do pacato cidadão semanal. É que à semana, o Sr. Antunes é forçado a respeitar os sinais de trânsito, os humores do chefe, os pêlos nas pernas da mulher. Ao Domingo, por um breve momento, o verniz velho de séculos estala, e o Sr. Antunes redescobre por breves instantes, o prazer da selvajaria. Que sempre conheceu, e sempre foi sua, afinal.
 

posted by FNV on 8:43 da tarde # (0) comments

GENTLEMEN E LABREGOS: Diz um dito antigo que o râguebi é um desporto de labregos jogado por gentlemen por contraposição ao futebol, um jogo de gentlemen jogado por labregos. Esta última semana deu mais uma vez razão a esta máxima. Acabei de assistir pela Sky à chegada a Inglaterra da equipe campeã do Mundo de râguebi e à forma contida, elegante, quase tímida como aqueles hercúleos atletas recebiam as felicitações da multidão eufórica à sua espera no aeroporto. Nao pude deixar de pensar no que aconteceria a um balneário se aqueles homens (com bem mais motivos para isso) resolvessem enviar o treinador ao ar...
Acresce que o râguebi é um dos jogos que mais promovem as qualidades do espírito desportivo: a anulação do individual pelo colectivo em que todo o brilharete individual (como o pontapé de Wilkinson na final) resulta apenas da acção colectiva, a relevância da acção táctica, por exemplo dos avançados (mouros de trabalho que se limitam a servir os restantes jogadores), o espírito de grupo como condição necessária de sucesso, a clara distinçao entre dureza leal e violência gratuita, a determinação psicológica como factor distintivo de cada jogo.
A final da Taça do Mundo deste ano, bem como os jogos anteriores, foram uma demonstração como neste jogo, que vive da ocupaçao de terreno, a inteligência pode vencer a força (vidé a vitória da Austrália à Nova Zelândia) através do efeito-surpresa, da determinaçao e da força mental (a atitude dos ingleses que perseguiam o seu primeiro troféu foi o factor decisivo para a vitória).
O râguebi encerra em si grandes lições de vida como a de que, independentemente do ardor da luta há limites, assumidos disciplinada e naturalmente por todos, aos meios utilizados ou que após as mais encarniçadas batalhas há que saber reconhecer o devido valor ao adversário e á sua atitude (os jogadores de râguebi aplaudem-se sempre mutuamente no final de todos os jogos). Depois da luta dura mas leal, o convívio franco e divertido à volta da mesa ou ao balcão de um bar.
Esta cultura de respeito mútuo e civilidade faz muita falta em Portugal.
 

posted by NMP on 6:51 da tarde # (0) comments

BLOGOSFERA NEWS: Depois de quase 4 meses de aturados estudos, de reuniões preparatórias levadas a cabo pela comissão nomeada para o efeito e edição do Livro Branco da iniciativa, o blogue Causa Nossa deu à luz. Com uma equipe de luxo: Luís Nazaré, Ana Gomes, Jorge Wemans, Vital Moreira, Maria Manuel Leitão Marques, Luís Osório, Eduardo Prado Coelho e Vicente Jorge Silva. É inegavelmente um momento de júbilo na blogosfera. Um aumento exponencial da sua qualidade. Terão aqui uns parceiros de navegação vigilantes, francos, duros (quando preciso), simpáticos (quando entendermos) mas sobretudo leais. Concordaremos e discordaremos sem servilismos nem acrimónia. Parabéns pela ressurreição e saudações de boas vindas.
O Stand-Up Tragedy é a primeira experiência de um espectáculo teatral na blogosfera. Que pela qualidade dos escribas será certamente o maior sucesso da saison. Vão lá antes que esgote !
O sector dos estivadores da blogosfera será reforçado pelo O Período um blogue algo irregular que, como por lá se afirma, sai nos dias de maior fluxo.
 

posted by NMP on 6:13 da tarde # (0) comments

ABRIL EM NOVEMBRO: ... nessa clara e bela noite de Novembro finalmente chegaste, decidida e confiante, ó Liberdade !
 

posted by NMP on 5:52 da tarde # (0) comments

PRÉMIO NORTE-SUL DO CONSELHO DA EUROPA: Almeida Santos foi distinguido com este prémio, entre outros motivos, como reconhecimento pela sua acção na descolonização e estruturação dos países lusófonos. Na mesma cerimónia, o ministro Figueiredo Lopes foi agraciado com o título de "Bombeiro do Ano" e Ferro Rodrigues recebeu o prémio "Maquiavel", para o político mais hábil. Depois da cerimónia, foram todos almoçar e já não voltaram à tarde.
 

posted by Neptuno on 1:05 da tarde # (0) comments

METER A HOUSE OF LORDS NA BETESGA: O Causidicus tem, para além das substanciais, duas virtudes de estilo: 1) é um dos poucos blogues que se preocupam em compilar informação jurídica interessante e 2) sendo assumidamente um blogue jurídico, não se sente obrigado a dar a sua opinião sobre tudo o que mexe com o direito, ao contrário de outros menos jurídicos mas mais folclóricos.
Ora bem. Narra o Causidicus (Termómetro da Justiça, de 21-11) que, em declarações ao Correio da Manhã, o Sr. Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura, o inamovível dr. Noronha do Nascimento, expende que "quando se quer parar ou atrasar um processo usam-se incidentes, que estão previstos nos códigos. O problema, no entanto, é quando esses incidentes processuais se tornam dilatórios ou quando deixam de ser usados e passam a ser abusados como formas dilatórias", frisando depois que (cito agora a peça do Correio da Manhã) "a solução para evitar os atrasos provocados pelos requerimentos dos advogados deve passar pela intervenção do juiz com poderes discricionários, como acontece nos países anglo-saxónicos, em que os magistrados ignoram os incidentes processuais".
Eis, portanto, o melhor dos mundos, em que nunca alguém havia pensado. Os incidentes processuais, ainda que previstos na lei que o povo quis, são dilatórios? Dêem-se poderes aos juizes para que os ignorem. O problema é que, por vezes, dilatórias são as decisões dos tribunais, que, erradas, obrigam a esperar alguns meses pela libertação, em via de recurso, de um arguido mal preso. Mas isso é, claro está, um mero pormenor na realização da Justiça.
Eu, por mim, concordo com a sugestão dos poderes discricionários. Desde que se importem, também, os juizes britânicos e o seu proverbial (não interessa se mítico) bom senso. Ou então, se o orçamento não comportar a despesa, que diria o dr. Noronha do Nascimento da hipótese de os juizes passarem a ser nomeados por um Lord Chancellor, escolhidos de entre os melhores solicitors e barristers do País?
 

posted by PC on 2:55 da manhã # (0) comments

A PUJANTE INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA ALBANESA: Leio no Glória Fácil (link na coluna da direita), que Mystic River é (...) Triste e pouco americano. Por isso, é um bom filme(...). Outros bons filmes sem finais felizes e sem lições de moral (que horror!), também tristes, serão por exemplo: Apocalipse Now, Há Lodo no Cais, Magnólia, Reservoir Dogs, Amarga Vitória, Barreira Invisível, Taxi-Driver, etc.
São albaneses.
 

posted by FNV on 2:12 da manhã # (0) comments

segunda-feira, novembro 24:

QUANTO VALE UMA IMAGEM?: Na página 60 da Única desta semana vem uma fotografia notável de um senhor chamado Shakh Aivazov. É uma miúda dos seus 4 anos a passear numa rua de Tbilisi, ao longo de uma fileira de soldados alinhados por trás dos seus escudos metálicos.
O tema será conhecido - a inocência da infância contra o aparato da violência. Mas esta fotografia tem uma beleza peculiar, a começar pela qualidade plástica: o blusão vermelho da miúda é a única cor forte, projectando-a para fora do cinzento metalizado dos escudos e das fardas verdes daquela dúzia de soldados. E, depois, a felicidade do instantâneo: eu escrevi que a miúda passeava? Pois não passeia. Caminha, com ar de quem tem um rumo, concentrada na folha amarela que acabou de apanhar no chão, a outra mão aberta como quem fala alto consigo própria. Com ar de quem tem um rumo e sabe que ele está nas folhas dispersas pela rua. Basta segui-las para, num ponto qualquer, chegar ao fim dos soldados. Os soldados acabam, necessariamente. As folhas, não.
Os soldados sorriem por trás dos escudos, olhando para a miúda. Parecem sorrisos distendidos, francos, quase amistosos.
Mas lá está: uma imagem vale o que a gente quiser.
 

posted by PC on 3:33 da manhã # (0) comments

EU SABIA, EU SABIA!...: Eu sabia que um dia a verdade começaria a vir à tona e, creiam-me, desta embarcação eu atirar-lhe-ei tantas bóias quantas aqui existirem. E tem ainda mais piada porque vem no Expresso.
Parece que um ano e meio depois de, com o inconcebível apoio do comparsa da Câmara Municipal do Porto, ter injustificadamente conseguido extrair ao Grupo Amorim cinco milhões de euros, Laura Rodrigues (da Associação de Comerciantes do Porto) apenas gastou 250 mil euros. E, na sua maioria, com o projecto do paizinho...
Quase só para o tal projecto do pai de Laura Rodrigues para o Batalha terá servido até agora a injusta batalha orquestrada com aliados inqualificáveis, embora poderosos, que se moveu ao Grupo Amorim e ao Clube mais prestigiado do Porto (e, na sua especialidade, do país), com transtornos e perdas evidentes para estes últimos.
Tenho esperança, depois deste início tímido do Expresso, que toda - mas toda - a realidade e a verdadeira história deste fantástico saque dos tempos modernos, por motivos nunca bem explicados, perpetrado com graves prejuízos sobre duas entidades que se limitavam a cumprir o acordado anteriormente com o que julgavam ser pessoas da bem, venha à tona na íntegra, mais tarde ou mais cedo. (...)
Este sábado, aí pela hora do lanche, tive, finalmente, depois de umas semanas bastante ocupadas, algumas horitas livres para fazer o que mais gosto: dirigir-me com calma ao centro do Porto, que é lindo e, para mim, sempre cheio de coisas novas. Adoro as ruas, as cores, as lojas. Estas, como é evidente, estavam todas fechadas. Nem uma só estava aberta.
Acabei por ter de fazer coisa igualmente agradável: fechar-me na única loja que estava aberta (a FNAC) e passar ali um bom bocado sozinho (apenas com o meu cartão de crédito, o qual saiu de lá completamente vergastado, cruelmente sovado, perfeitamente esgotado, um completo farrapo, feito em fanicos, mas saiu). E eu vim de lá satisfeitíssimo da vida, carregadinho de livros, de discos, e, antes do espectáculo do Coliseu, até o parco jantar do belíssimo Majestic me soube bem, o que nem sempre acontece.
O que sempre acontece é estar o comércio do centro do Porto fechado ao fim-de-semana. Não vale a pena esforçarem-se só os responsáveis da Fnac, do Majestic, do Coliseu e poucos mais: as pessoas querem entrar nas lojas e as portas estão sempre fechadas.
As pessoas querem ir ao centro quando podem e as portas do centro fecham-se porque podem. E podem fazê-lo porque as lojas do Grupo Amorim (e de outros Grupos igualmente importantes) estão, exactamente na mesma altura, abertas e a fazerem dinheiro, dado que desesperadamente têm de realizar lucros não só para se pagarem a elas próprias mas também para pagarem aquelas outras lojas que se encontram fechadas, no centro, a gozar o fim-de-semana e os clientes que a elas se deslocam, a quem invariavelmente os comerciantes dão com a porta na cara pois está tudo de porta fechada.
Se Laura Rodrigues não sabe o que fazer aos milhões extraídos ao Grupo Amorim (depois do projecto do seu pai, no Batalha), que contrate porteiros para as lojas do centro do Porto, que parece ser o que elas precisam mais.
Mas, para isso, ou para se fazer qualquer coisa verdadeiramente a sério, talvez seja necessário juntarmos a nossa à já bastante clara e sonora voz de Rui Moreira.
 

posted by VLX on 2:50 da manhã # (0) comments

O NOSSO FALCON: Todo e qualquer português que seja baleado, em qualquer ponto do mundo, sabe hoje que poderá contar com a boleia do nosso avião a jacto oficial para regressar a Portugal. A jornalista MJ Ruela foi baleada no exercício da sua profissão, ao serviço de uma entidade privada, sem responsabilidades - assumidas ou outras - do Governo por esse facto.
Assim, qualquer português nas mesmas circunstâncias terá (teria?) o mesmo direito. Seja um jornalista ou um futebolista que bata com o nariz no tecto.
 

posted by Neptuno on 12:47 da manhã # (0) comments

1ª PÁGINA: Como é bom de ver, as primeiras páginas de um jornal têm particular importância e os assuntos que tratam, por serem (ou poderem ser) relevantes, deveriam ser tratados com especial cuidado. Ou, pelo menos, assim se imaginaria que fosse, caso o nosso país não possuísse particularidades únicas, que o individualizam nem sempre pelo melhor motivo.
Sábado, pego no DN e logo na primeira página fico a saber que os seus dois enviados foram acordados pelas explosões em Bagdad. Caramba! Isto é que é notícia! À falta de uns tiros ou outra qualquer coisinha melhor, os do DN contentam-se em chamar a atenção, na sua primeira página, para o brusco acordar dos seus jornalistas. Fica-se com a ideia de que eles foram para o Iraque contando acordar calma e docemente ao som de violinos ou de harpa, com doce aroma de torradas e compota e a frescura de sumos tropicais. É bem certo que o nosso Presidente da República se despediu dos nossos GNR’s desejando umas displicentes “felicidades”, como se fossem participar num raid TT ou fazer turismo, e que por lá os jornalistas portugueses circulam alegremente em cobiçados jipes de categoria superior, mas todos nós já intuímos que a coisa ali deve andar bem quente, e não me refiro apenas à temperatura que costuma afectar o país. Seria natural que os jornalistas também se apercebessem disso: por algum motivo eles foram enviados para o Iraque, um local de perigo constante onde ninguém vê a sua segurança garantida (claro, PS, PCP e BE exigem que o nosso governo garanta a segurança dos nossos jornalistas no Iraque; mas quando nós sabemos que os próprios militares norte-americanos não conseguem garantir a sua própria segurança no local, as exigências da nossa oposição ridicularizam-se por si, como invariavelmente tem acontecido).
Daí que, hoje em dia, no Iraque, acordar ao barulho de bombas - mesmo que muito próximas - só por se tratar do umbigo pode constituir notícia de 1ª página.
Coisa semelhante se passou há uma semana, na SIC, com a chegada da jornalista ferida, embora aí o tamanho do umbigo da SIC tivesse aparecido, como geralmente acontece, infinitamente maior.
Não pretendo desvalorizar a coragem dos jornalistas que se deslocam ao Iraque mas, cá para mim, quando os jornalistas ganham o estatuto de “notícia”, esta arrisca-se a perder por completo qualquer estatuto de razoabilidade que eventualmente pudesse ter.
A ÚLTIMA PÁGINA do Público de Domingo é outro exemplo perfeito de perfeita falta de razoabilidade, acaso não se trate apenas falta de notícias ou de um frete. A ÚLTIMA PÁGINA é sempre especial e igualmente tratada com cuidado. Mas nem sempre. Noticia aquele jornal, durante meia página (felizmente a outra metade é ocupada de forma deliciosa pela saborosíssima dupla Calvin e Hobbes) e com direito a fotografia, a imensa manifestação de apoio a Michael Jackson realizada por 5 (cinco!) fãs (uma de 13, outra de 20 e parece que um de 25 anos; dos outros não sei a idade, imagino que uma simpática senhora de 83 anos que não percebeu bem o que lhe estavam a pedir, juntamente com o neto de 4 anos, mesmo assim embaraçado).
Parece que uma das fãs se identificava de tal forma com o cantor que este teria influenciado a escolha do seu curso (não comecem já para aí a pensar que seria Educadora de Infância, pois era Relações Internacionais, vá-se lá saber porquê). Isto ocupa meia página. Na última.
Na verdade, face ao espaço que os jornalistas dão a cinco rapazes no Chiado, apoiando Michael Jackson (certamente outra “vítima de uma cabala”...), não admira que andem em bandos atrás dos estudantes e das suas correntes e cadeados.
 

posted by VLX on 12:32 da manhã # (0) comments

domingo, novembro 23:

OS MISERÁVEIS: Tem sido alvo de dichotes a pretensa pretensão de Vitor Hugo Salgado e da DG da AAC, de decretar luto académico e suspender a Queima das Fitas. Pois acho mal, dado que o assunto é de chupeta, como diria o Eça.
Decretar o luto académico significará devolver ao traje de passeio milhares de corpos disformes; Coimbra voltará assim a ser uma imensa passerelle da Maconde ou da Fetal ( como é na maior parte do ano), o que é francamente aborrecido. Por outro lado, a suspensão da Queima coloca uma questão pertinente: a quem vai vender a Super Bock todas aquelas centenas de milhares de litros de cerveja? A ninguém, o que vai acabar por baixar o preço da loirinha para outras zonas do país, às custas do burgo. Indecente.
Bem, sempre se salvarão os pacóvios que acreditam que Coimbra está a reviver os bons tempos da contestação radical. Mas esses, ao contrário de Paris, não valem uma missa: antes fossem acreditar nas lágrimas de cera da Nossa Senhora de Ancas.
 

posted by FNV on 9:31 da tarde # (0) comments

ANYTHING MATTERS: Leio no simpático Cuidado ( a linkar, Comandante!), que o Boavista ganhou o campeonato nacional de Semi-Rápidas e que em terceiro lugar ficou o Pontinha.
Bom, eu não percebi muito bem qual era a modalidade, mas seja ela o que seja, é deveras interessante e deveras minimalista: uma boa vista é mais rápida do que uma pontinha. Quem poderá dizer o contrário?
 

posted by FNV on 9:10 da tarde # (0) comments


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