PALMA DE OURO: O Jorge Palma é o maior, o mais consistente e o mais coerente freak da música portuguesa. Um músico sempre à frente (quando não nas margens) do seu tempo. Um eterno alternativo que, com letras fabulosas e um talento de compositor invulgar, criou clássicos uns a seguir aos outros. Ontem tocou no CCB. É uma justíssima consagração para quem nunca se preocupou com o sucesso, com a imagem ou em parecer bem comportadinho. A sua obra é, em grande parte, o resultado feliz de incontroláveis combustões de noites, alcool e químicos. A sala esgotou muitos dias antes. É justo e é bonito. E uma alegria imensa para os que, ao longo dos anos, o fomos ouvindo numa espécie de ritual tribal.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.