VER MAIS ALÉM: Como aqui se noticia, este estudo recente sustenta que Portugal foi, dos países desenvolvidos, o que mais cresceu economicamente entre 1965 e 1995. As conclusões resultam da incorporação dos ganhos de longevidade (através do aumento da esperança média de vida) no crescimento do rendimento (PIB per capita). Ou seja, quantificou-se qual seria o aumento de bem estar entre 1995 e 1965 caso se mantivesse a esperança de vida de 1965, atribuindo-se um valor económico ao aumento da longevidade e somando-o ao aumento do rendimento. Esta metodologia tem consequências importantes.
Portugal que seria o segundo país (de entre os países desenvolvidos) com maior crescimento entre 1965 e 1995, caso apenas se considerasse a evolução do PIB, destrona o Japão enquanto economia que mais cresceu. O que é pelo menos um bom suplemento de alma nestes tempos difíceis que vivemos. Por outro lado, esta metodologia leva a concluir que as economias se estão a aproximar e não a divergir, ao contrário do que muitos arautos do movimento anti-globalização afirmam.
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