E SE FOSSE AO CONTRÁRIO? (2): Independentemente da condenação dos EUA pela forma como impuseram ao mundo a invasão do Iraque, seria legítimo exigir-lhes um cumprimento escrupuloso no ?plano jurídico-internacional? que, no caso concreto, levaria os EUA a uma situação de refém do anti-americanismo primário francês - evidente no comportamento "contorcionista" que assumiu no Conselho de Segurança?
Da mesma forma que os EUA não respeitaram a ONU - onde ainda impera a lógica dos vencedores da IIª Guerra Mundial + China - também sabemos que, caso o fizessem, estariam a colocar-se nas mãos de outros países cuja única regra é o seu próprio interesse.
Todos desejamos um ordenamento jurídico internacional, respeitado por todos os países e aplicado de forma isenta por órgãos internacionais cuja competência e isenção sejam aceites por todos. O actual (o de sempre) "plano jurídico-internacional", infelizmente, é o plano político dos interesses egoísticos, a cada momento, de cada estado (nem todos democracias) e, obviamente, com prevalência dos estados mais fortes.
Podemos e devemos criticar os EUA pelo que está certo ou errado, mas não à luz de um "plano jurídico-internacional" que... não existe.
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