ESQUECIMENTO:Ataques planeados, tiros, mortos e feridos de ambos os lados. E no entanto já não há directos, militares fardados na TV, debates, artigos de opinião. O Iraque passou ao limbo. Normal? Claro, na lógica da apropriação do espectáculo pelo espectador. Mas há mais qualquer coisa. Já não se fala do Iraque, como nunca se falou da queda de Berlim ou de Roma, em 1944/45. Não há filmes, não há laivos de memória colectiva sobre os rabos da guerra. Tudo se passa como se as batalhas exibissem créditos finais como nos DVD. São apêndices à grande narrativa. Porventura o circo mediático nunca esteve tão bem sintonizado com o seu público: mostramos-vos o essencial, não percam tempo com ninharias. Essas são para os especialistas.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.