GUANTANAMERA: A não perder! a sequela da soap "Guantanamo", aqui mesmo, no seu blog favorito. Os inocentes de Guantanamo são degolados na Times Square. O Nasdaq trepa. O nosso PC, após aturadas investigações da CIA, é detido sob prisão preventiva em San Quentin - "No PC, No sex" deixa de fazer sentido - e, o epílogo desta história tem lugar em Paris, com um zoom de Chirac e Freitas do Amaral, entretanto convertidos à Opus Gay, que se amam loucamente enquanto tropas marroquinas desfilam sob o Arco do Triunfo.
Um mundo sem regras permite todo o género de ilações (e barbaridades, como o parágrafo anterior). Um mundo perfeito, onde impere o direito (de facto) permite condenar a "segunda américa" (cfr., o post "Duas Américas" neste mesmo blog). Num mundo sem hipocrisia, os estados agem por princípios.
No mundo que temos, impera a lógica dos interesses - aplicável a qualquer estado, Vaticano incluído - e dos mais fortes, ou vencedores, se admitirmos uma lógica de guerra.
Num plano ideal, estamos todos de acordo. No plano real, não me parece correcto condenar certos países (e, desse modo, goste-se ou não, branquear outros) com base numa realidade que... não existe. É o mesmo que esperar que o maior empreiteiro do país termine uma obra dentro do prazo, quando nenhum dos seus concorrentes mais pequenos o faria.
No mundo real - o hipócrita claro está - temos a sorte do "hipócrita-mor" ser uma democracia, onde quem decide está sujeito a uma severa fiscalização, eleitoral e jurídica. Não é o ideal mas, atendendo à realidade e ao que poderia ser, não é assim tão mau. E preparem-se para o Schwarzenegger!
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.