ONDAS ELEITORAIS: Na mesma edição do The Economist, um interessante artigo em torno da influência das questões de segurança e de política externa na política interna americana, em especial nas presidenciais de 2004.
A estratégia pós-11 de Setembro e as intervenções no Afeganistão e Iraque reforçaram internamente a imagem de credibilidade e capacidade de liderança de George W. Bush. Aos poucos esta imagem tem vindo a sofrer de erosão, fruto das incidências imprevisíveis dos acontecimentos na frente externa.
Falta pouco mais de 1 ano para as eleições presidenciais americanas. E a política externa começa a revelar-se como um fardo. Ao contrário do que tradicionalmente acontecia (era uma fonte de popularidade garantida). Winston Churchill perdeu eleições depois de ganhar a guerra. Bush pai teve o mesmo destino. Iremos assitir a um remake do It's the Economy, stupid ! de 1992 ?
Talvez o nosso diplomata da Bloguitica Internacional nos consiga iluminar quanto às relações entre política externa e eleições. Não só em relação à América. Uma pequena pista: em Portugal, no auge do processo de auto-determinação de Timor, num dos raros momentos de unanimidade nacional e de generalizada comoção, o Eng. Guterres falhou a maioria absoluta a que se propunha.
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