ORA PRO NOBIS: respondem os fiéis às ladainhas (do grego "litaínein", suplicar, orar) cantadas pelo oficiante ao invocar repetidamente, Cristo, a Virgem, santos e santinhas. É o que me apetece responder, ora pro nobis, rogai por nós, à Drª Maria Barroso depois de ler a entrevista da senhora ao Público de hoje. Era de esquerda e agnóstica, descobriu a fé depois do acidente do filho, e agora ficou com as duas coisas (três, graças a Deus, se contarmos com o filho). Mas os velhos hábitos não se perdem. A senhora, no caso Casa Pia, "partilha da tese que há uma intenção de denegrir sobretudo um certo sector político". Deve tratar-se de uma reinterpretação peculiar da frase que Cristo diz, quando Maria Madalena, na manhã do dia de Páscoa, o reconhece (tinha-o confundido com o jardineiro): "Noli me tángere", que é como quem diz, não me toques.
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