DISPARATES: FNV já falou de Carlos Fino. Eu, em apenas uma hora, já ouvi vários analistas a dizerem que o atentado contra a ONU é sintoma de que os iraquianos "...afinal não receberam os americanos de braços abertos".
Esta gente insiste em confundir grupelhos violentos, fanáticos e assassinos com todo um povo. Em equiparar actos num cenário de grande pressão e violência aos que poderiam ocorrer numa sociedade livre e aberta. É o relativismo mais bacoco em todo o seu esplendor. A complacência com o Mal (como bem refere o Pedro).
A missão de Sérgio Vieira de Mello era a mais nobre (construir a paz). A organização que servia não é (como bem se provou nos tempos antes da guerra) uma manus longa dos americanos. Mas isso pouco interessa. Se fôr necessário aplicar o mesmo esquema mental dos fanáticos (que acham que ONU e América são a mesma coisa) para justificar a posteriori os preconceitos ideológicos e o anti-americanismo, aí vai disto.
É lamentável. É servir-se do injustificável para se auto-justificar.
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