OLHE QUE NÃO, OLHE QUE NÃO: Agradeço as boas vindas dos meu companheiro de naufrágio, P.C., e informo que regresso revigorado. Quanto mais não fosse porque descobri, tarde, mais uma grande mesa portuguesa, o Estelas, na nauseabunda Peniche. Sabia de antemão, que tem sido ao longo dos anos premiado em dezenas de concursos gastronómicos, que têm tanto valor como aqueles concursos de vinhos em Lubjiliana que agraciam vinhos portugueses sofríveis com medalhas incríveis.
Mas o Estelas, que vai buscar o seu nome a uns ilhéus selvagens junto às Berlengas, merece mais. Continua a ser um minímo espaço, mas agora renovado, com amesendação e serviço impecáveis. Por exemplo, na mesma refeição, pode-se ser honrado com um sequinho de cherne que vem à mesa num tacho como dos de lá de casa, e para o qual, sinceramente faltam palavras; e pode-se rematar com um par de costeletas mirandesas autênticas, porque o dono é natural de Miranda do Douro. Tudo de chupeta, como diria o Eça.
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