cabalat Schabat: Vinte e sete pilotos israelitas recusaram-se a continuar a matar civis. Fizeram um requerimento, foram entrevistados e disseram de suas razões. Israel discute a coisa, entre a surpresa e a curiosidade. É natural que assim seja, porque em Israel há eleições, há pornografia, há concursos de beleza, há capitalismo, há democracia. Noutras terras em guerra, ali bem pertinho, igualmente com religião e sangue à mistura, estes pilotos nem teriam chegado sequer a fazer o requerimento: seriam executados, crismado de traidores e as suas famílias pagariam o ónus de os terem gerado, ou deles terem descendido.
No Outono de 1942, a 37ª Divisão de Atiradores da Guarda, sob comando de Chuikov, foi obrigada, por ordem directa de Estaline, a atirar sobre os orfãos civis de Estalinegrado. Os miúdos, em troca de pão ou de um pedaço de chocolate iam encher os cantis dos alemães ao Volga, mas a NKVD não quis saber disso. Os oficiais e sargentos que não cumprissem ou não fizessem cumprir a ordem eram abatidos in situ.
Felizmente, os pilotos israelitas, embora vivendo uma guerra feroz, muitas vezes no seu próprio território, vivem também noutro mundo. Aceitam a soberania de Deus, e não do seu carnívoro general, assim como escolhem a misericórdia do novo dia: cabalat Schabat.
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