PELA BOCA MORRE O PEIXE: A única coisa que o espírito de balneário sempre demonstrou, seja no PSD seja no FCP, é que os balneários são todos iguais. Vem isto a propósito de uma coisa que aprecio numa cultura, que é a sua homogeneidade. Em Portugal pode-se ser autarca, presidente da Liga, ou jornalista, que o choradinho é o mesmo: se e quando criticados, com armas e solenidade equivalentes aquelas que ele próprios usam, aqui d'El Rei!, que querem silênciá-los, que vem aí a noite negra do fascismo, e outras babugens semelhantes. Ou seja, lá se vai a politesse e a urbanidade, lá se vai o espírito de desordem permanente, lá se vai o estatuto de inquieto.
Os meninos do Glória Fácil meteram o pé na poça, e estiveram uns dias calados. Remoeram. Mas depois, que tudo vale a pena quando a alma afinal é pequena, gritaram de indignação. Ai Jesus, que nos querem silenciar, socorro, acudam!
Não há receio, ao contrário do que acontece em Cuba, de jornalistas e das que cadeiras que ofereceram aos perigosos subversivos que entrevistaram, serem levados para os calabouços.
O que retemos de mais este triste texto, parafraseando o nosso lobo do mar P.C., é que meninos mimados e meninas mimadas, serão sempre meninos mimados e meninas mimadas. Sejam da esquerda, da direita ou do centro. Ou até jornalistas-bloggers.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.