A ÁRVORE E A FLORESTA: Outros blogues têm participado da discussão, caso do Mata Mouros e do Liberdade de Expressão (links na coluna da direita). Estou de acordo com eles, o caso Elisa é muito mais importante no seu início do que no seu final. Início é princípio, e por isso não é crucial se Elisa sofre disto ou daquilo; Ou se acabou colocada aqui ou acoli. Serão aspectos relevantes, mas não decisivos.
E o início é o aproveitamento soez de figuras da rádio ou da TV, ou da bola e do berlinde, para levar o povo às urnas certas. A lei só por si não faz bons cidadãos, ensinava Aristóteles; Mesmo que o governo a cumprisse, e não nomeasse Elisa para conselheira cultural como se fosse conselheira de imprensa, tal não apagava a vergonhosa conclusão da comissão de Ética. Escudada na interpretação do regimento da Assembleia, concluiu que a floresta pode dormir sossegada. Não convém que um disparate esbraceje demasiado.
E assim se fica a discutir se Elisa pode ou não ser nomeada para aqui ou para ali, se foi ou não respeitada a norma legal 13234 ou não. Assim se vigia uma árvore enquanto a floresta arde.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.