U.R.S. ...I (UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DO IRAQUE): Mais uma vez, na sua crónica de hoje no Público, Fernando Rosas (púrpuras, concerteza) despeja o seu fel sobre os imperialistas americanos, num discurso carregado de pérolas sintomáticas da sua indisfarçada saudade dos bons velhos tempos da Cortina de Ferro. Desde o curioso alerta para o risco de se cair "...na demagogia ou mistificação." (!?!?!?) ao "...país selvaticamente destruído pelos bombardeamentos dos invasores...", passando pela "...condenação e resistência universal à ocupação anglo-americana..." e culminando no panfletário "...que o Governo de direita faça das forças de polícia portuguesa uma tropa de opressão e repressão do povo iraquiano para servir os interesses imperiais...", etc.
Já não há pachorra para recordar o que era o Iraque sob a égide de Saddam. No entanto, algumas pessoas - ainda que, aparentemente, condenando o regime de Saddam - habituaram-se a acreditar e a aceitar certos desmandos sanguinários sobre populações inteiras, por parte de determinados regimes e respectivas nomenclaturas, desde que sob a respeitável (?) capa de um ideal colectivo que, por ignorância dos felizes contemplados, carecia de ser imposto pelas armas.
Mesmo em Portugal, viveu-se pior nos primeiros anos de democracia do que nos anos finais da ditadura. No caso presente, os EUA são condenados por não proporcionarem estabilidade e qualidade de vida instantâneas a um povo que libertaram da tirania. Shame on you!
Sejamos então radicais: estando o Iraque numa situação tão caótica, impõe-se a retirada imediata dos invasores anglo-americanos, abrindo caminho para uma Frente de Reconstrução do Iraque liderada por F. Rosas, libertando aquela sociedade do garrote imperialista dos EUA e encaminhando-a para uma U.R.S.I. com a ajuda do povo irmão da Coreia do Norte.
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