CONCLUSÃO: A única conclusão que se pode tirar do debate de hoje na Assembleia da República é que o PS ainda não interiorizou que deixou, quando fugiu, o país mergulhado numa profunda e evitável crise financeira. Como os exemplos da Espanha e da Irlanda mostram, uma gestão mais cuidada das finanças públicas entre 1998 e 2001 teria permitido a Portugal atenuar os efeitos da recessão económica europeia que se iniciou na segunda metade de 2000.
A verdade, no entanto, é que apesar de encherem a boca com expressões como competitividade, de reconhecerem a necessidade do país aumentar a sua produtividade, de defenderem oficialmente o Pacto de Estabilidade e Crescimento, os socialistas no seu íntimo não acreditam na disciplina financeira do Estado como necessária para a promoção destas alterações. Enquanto isto não mudar, a principal marca de qualquer governação PS será a da irresponsabilidade.
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