UMA GRANDE DIFERENÇA entre a sociedade americana e a europeia é o maior valor que se dá na América à noção de propriedade e ao individualismo, que se traduz na convicção generalizada de que ter armas em casa é um direito inalienável dos cidadãos.
Depois da comoção provocada pelos acontecimentos em Columbine ter passado, a ideia do controle de armas começou a perder fôlego. Hoje, como se vê neste artigo do Washington Post, nem os candidatos democratas querem falar em legislação de controle e registo, como o fizeram durante a década de 90. E ironia das ironias (ou talvez não), um dos mais esquerdistas e populares de entre os actuais candidatos, Howard Dean (frontalmente anti-guerra no Iraque e anti-corte nos impostos), é um dos maiores defensores do direito dos americanos a ter armas em casa.
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