DELÍRIO MONÁRQUICO?!?...Moi?... : Admito que a admiração por D. Carlos, intimamente aliada à velocidade supersónica do meu teclado, me tenham levado a imputar a este monarca a abolição da pena de morte quando a mesma se deveu a seu Pai, D. Luís I. Mas crónicas existirão certamente revelando que o pequeno Príncipe aplaudiu entusiasmado a medida do Pai. Fica a coisa em família, o que na república só poderá suceder (bonita palavra) se João Soares se candidatar (brrrr...).
No mais, a ser a minha uma «interpretação peculiar da História» - não obstante nada mais ter sido retirado ao rol de qualidades de D. Carlos que descrevi sumariamente -, pois o povo parecia não gostar dele (NMP dixit), sugiro que se leia pessoa insuspeita, como por exemplo Ramalho Ortigão, que na altura publicou saboroso artigo sobre o monarca na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro), depois editado em 1908 pela Typografia "A Editora" e, recentemente, nova edição promovida pela Real Associação de Braga. Aí se pode ver muito do amor do povo português por D. Carlos. Se sobejarem quaisquer dúvidas, sugiro a leitura do livro de Jean Pailler (Bertrand 2002).
ps: confesso-me baralhado com as interpretações possíveis da mensagem de TRM: se era para exemplificar que se podia criticar a postura dos estudantes sem lhes chamar «mal educadinhos e grosseiros», porque escolheu como exemplo um texto de um malcriado e grosseiro onde se proferem alarvidades imbecis e cretinas, numa insensatez delirante?
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