E CONTINUA-SE A APRENDER: Neste caso ( via Expresso) com a leitura de um pedaço da sentença proferida pelo tribunal da 12ª vara cível de Lisboa. O que Saldanha Sanches escreveu:
"Era preciso limitar os danos que o caso moderna podia provocar a Paulo Portas e por isso Celeste Cardona aceitou nobremente esta missão de sacríficio." e que a imagem de Cardona não era "tão má como a de Vale Azevedo".
O que o juiz entendeu: as afirmações do réu, embora "ousadas, violentas e até mesmo cruéis", não são difamatórias. E mais: "A convicção do réu não goza da virtualidade de perturbar ou abalar o prestígio ou o bom conceito de que a autora goza" pois "trata-se de disputa política".
Ora, o que é que eu já sabia e o que é que aprendi? Já sabia que estar ligeiramente acima de Vale e Azevedo não é difamante. O que eu não sabia era que caracterizar uma ministra como uma sopeira, que vai para o Governo fazer um frete a um colega, e de caminho interferir na Justiça que se desenrola nos tribunais é pura disputa política.
As coisas que o direito ensina a ignorantes como eu.
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