FANTASPORTUGAL (II): Outra explicação plausível para certas eleições presidenciais poderá residir no facto do país desejar ver-se espelhado na presidência, na própria pessoa do PR.
Assim, tivemos um país de sisudos e desconfiados, de patilhas, com ar de magala. Seguiu-se um país de gajos porreiros, que não fazem nem muito nem bem, mas que são porreiros, amigos dos seus amigos. De então para cá, temos um país mais discreto, mais pseudo-sereno e anestesiado. Mas de individualistas, do cada um por si. Cada um mais esperto que o outro mas, se possível, sem dar nas vistas.
Chegados à actualidade, parece-me ser consensual que o país caiu na lama. Nada parece funcionar, pouco ou nada se faz para mudar, gasta-se mais do que se ganha, a lábia prevalece, a seriedade desaparece e a irresponsabilidade campeia.
Haverá candidato mais óbvio do que... sim; esse mesmo!
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