FANTASPORTUGAL: No que diz respeito à política, o nosso país tem o hábito, tão estranho como surrealista e sado-masoquista, de premiar a incompetência. Esta situação é comprovável através dos inúmeros casos de ministros que são corridos dos governos por incapacidade e que, logo de seguida, são nomeados administradores de empresas públicas, aumentando exponencialmente o seu ordenado. O mesmo se passa com os presidentes não militares: Mário Soares foi "premiado" com a presidência depois de ter sido um desastre como primeiro ministro e a eleição de Sampaio explica-se como um fenómeno de reconhecimento nacional por... nada.
O problema é que estas taras têm tendência a agudizar-se (o FNV ou o Freud - por esta ordem - explicam). Já não chega o mero premiar da invisibilidade. Já não dá aquele gozo por no poleiro um mero incompetente. Não. Há que involuir no sentido de premiar a negligência grosseira! E é neste contexto que aparece Guterres, com pergaminhos firmados no campo da gestão danosa seguida de fuga... A ver vamos.
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