1º DE DEZEMBRO: Há uns anitos atrás, em 1640, no Palácio do então D. Antão de Almada, quarenta fidalgos - entre os quais o Dr. Sanches de Baena, D. Miguel de Almada, Pinto de Mendonça, Padre Nicolau da Maia, D. Telo de Meneses, D. Carlota de Noronha e outros - chefiados pelo Dr. João Pinto Ribeiro entenderam por bem pôr fim ao governo espanhol do País e devolvê-lo aos nossos, na pessoa do Duque de Bragança, que veio a reinar como D. João IV.
O ofensivo jugo espanhol, que terminou com Filipe III (IV de Espanha), o Opressor (o Grande, para Espanha), viu o seu declínio final iniciar-se nessa reunião, à qual se seguiu a expulsão dos espanhóis e a restauração da independência de Portugal.
Aos menos impressionáveis poderá parecer estranha a comemoração desta data nos inícios do séc. XXI.
Dado o poder actual do Reino de Espanha, das Repúblicas Francesa e Alemã e do crescente poder que se vai criando na União Europeia sobre os diferentes países, ao arrepio das diversas nacionalidades e naturais diferenças entre povos, não há nada melhor do que recordar e honrar estas datas, factos e nomes, que ainda de muito nos irão servir para garantir a nossa individualidade, orgulho, independência e honra.
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