CAPITAL: Tenho por certo que, de tempos a tempos, se deve ir a Lisboa. Tocar o poder, onde ele verdadeiramente existe. Cheirar o dinheiro, no único sítio onde ele neste país está (mesmo que catalogado nas velhas pesetas). Saborear o desembolsar fácil das notas (na terra portuguesa onde tudo o que se faz é bom e bonito, ou horroroso e mau, mas sempre caro e vistoso); ouvir os eléctricos (que por cá – quase - se resumem aos carris); e ver aquele céu azul (que apenas o Tejo nos dá). Só nos faz bem aos sentidos.
Amanhã vou lá. Imagino-me já a pedir uns gambrininhus geladíssimos ao Sr. Brito, enquanto espero uns croquetes com mostarda, ou impacientemente à espera de um fígado de ganso bêbedo no XL. Ou apenas passeando-me naquela Lisboa tão rica.
Acho que, de tempos a tempos, os nossos dirigentes lisboetas também se deveriam deslocar ao resto do país. Só para ver como é.
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