MAIS DO MESMO: Aqui há tempos, quando Lula foi eleito, era o "sonho", a "vitória do povo" e outras babugens. Naturalmente, desde que Lula expulsou os seus colegas de partido que recusavam negociações com o FMI, o silêncio apresentou-se. Comentários? Népias.
Mas quando Lula ganhou, ninguém se lembrou de analisar a sua vitória como a da demagogia barata: "Não ao FMI", "uma casa para cada brasileiro" e outras que tais. Mas quando na latinamérica vence um candidato conservador, vejam como a coisa é apresentada na imprensa séria, neste caso no Público de hoje, pp11: Oscar Berger ganhou devido a uma "série de promesas eleitorais", ao "apoio do mundo empresarial" e da "comunicação social, na sua maior parte nas mãos das grandes famílias financeiras". Ou seja, os guatemaltecos são uns idiotas.
Mas o autor da peça, Fernando Sousa, num assomo de honestidade lá nos diz mais qualquer coisita: que Berger foi presidente da camâra da capital do país, "onde deixou obra feita", a saber, saneamentos, escolas e centros de saúde. Afinal talvez os guatemaltecos não sejam assim tão idiotas.
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