AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ: Antes de tomar o primeiro café da manhã, ouvi em directo o Prof. Freitas do Amaral expressar veementemente a sua solidariedade para com o Presidente da República. No tom catastrofista que sempre o caracterizou (e nisso foi um visionário, porque não existe hoje intervenção política pensável sem fado de faca e alguidar), o Prof. Freitas do Amaral lá foi discorrendo sobre o perigo iminente que ameaça o Estado de direito e o risco de o poder cair na rua (apesar de tudo, há medos que não mudam). Depois, concluiu (cito quase exactamente): "temos que fazer, colectivamente, alguma coisa, nem que seja preciso vir para a rua em manifestações". Respeito a opinião do cidadão e o seu desejo de intervenção cívica. Mas o Prof. Freitas do Amaral, agora como em 1986, continua a corporizar aquilo que eu não gosto num político. E isto já nem se pode levar à conta da imaturidade, pois em Abril completam-se 30 anos sobre o início da sua vida política.
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