EPÍLOGO: Não sabia que alguns dos meus colegas de embarcação faziam parte daquele grupo que fica logo com pele de galinha e se encarniça todo ao ouvir certos nomes de determinadas pessoas, alguns de pessoas que já morreram há dezenas de anos. Espero que não cheguem ao ridículo de vir para o meio da rua gritar «fascismo nunca mais!» e outros disparates do género.
Mas a gente está sempre a aprender. No mais (a expressão ofenderá?... Lembrará qualquer coisa?... Deverá ser banida?...), convém precisar: foi dado a entender pelo PR que os políticos do antigamente não eram boas pessoas (não falava de políticas). Citei o nome de alguns desses políticos, incluindo muitos que ainda o são. Todos os citados se destacaram – e muito! – de uma forma ou de outra, na política ou na vida profissional e mesmo pessoal. Os nomes saíram-me à medida que escrevia e não vou aqui opinar sobre cada um. Muitos admiro, outros nem tanto. Alguns são-me completamente indiferentes. Nenhum dos citados é, aos meus olhos, «bandalho» ou merece epíteto semelhante pelo que a generalização feita pelo PR é abusiva, historicamente falsa, ofensiva e injustificada, como demonstrei (e certamente deixei muitos nomes de fora). Goste mais ou goste menos do passado do nosso país, não tenho medo dele e, seguramente, não tenho medo de fantasmas.
Claro que me esqueci (terá sido mesmo assim?...) de que alguns dos nomes ainda fazem pele de galinha a algumas pessoas e que, como é costume, preferem divagar a discutir o essencial da minha mensagem. Geralmente costuma ser aquele tipo de gente que à mínima contrariedade numa discussão ou troca de ideias atira logo um valente «és de extrema-direita!» ou «fascista!» Com esses, fim de conversa.
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