NÃO SE PODE AGRADAR A TODOS: Se as digestões de FNV são difíceis (também... pôs-se a morder bocados duros, cozinha coimbrã...), a mim o que me custa é não ter nada para digerir. Mas há dias melhores: venho agora de casa, onde deixei sozinho, salgando-se na penumbra fresca do frigorífico, um magnífico rodovalho vermelho de tão fresco, quase vivo, só lhe falta falar!...
Não ficará sozinho, nem fresco, nem na penumbra por muito tempo. Conto - mal possa - fazer-lhe companhia e, depois de o pintalgar de azeite, ferrar-lhe meio pacote de manteiga e enfiá-lo no aconchego forte do forno bem iluminado durante uns bons vinte minutos. É o tempo, também, para se cozerem umas batatinhas exigidas por um miserável dietista militante que me arruinou a vida. A boa, pelo menos. Ah, que bem ficava antes um arrozinho de tomate, a escorrer-se de azeite, prontinho para se encavalitar em garfadas fenomenais! E que digestão não se faria com um bom digestivo... Ah, saudade...
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