PRIMÍCIAS: Nunca fui dado a balanços, muito menos em datas convencionadas. Há neles alguma coisa de merceologia que me estranha. Gosto de pensar na vida como "um longo rio tranquilo", livre de check points regulares. Mas sempre fui dado à celebração das amizades, também nas datas convencionadas. Por isso, no primeiro post de 2004, quero dar um forte abraço a todos os lobos do mar: ao Nuno, que me engajou, ao Neptuno, ao Filipe, ao Vasco e ao Tiago. Nestes meses de navegação, o Mar Salgado serviu para apertar ainda mais os nós das cordas antigas.
Já abundam por aí as selecções, umas mais Reader's Digest, outras mais interessantes, outras mais interesseiras, dos "melhores blogues" de 2003, e de óscares e outros prémios. Aqui no Mar Salgado, a tripulação não se dedicou a distribuir prebendas que ninguém pediu, e eu não serei o primeiro. Mas segue, para alguns, "aquele abraço" à moda do Gilberto Gil, sem razão, como quem diz: entre o que passou e o que vem, tu acompanhas-me.
Ao Américo de Sousa, que converte alegria e elegância em arte retórica.
Aos indiscretos, onde aprendo e relembro o que verdadeiramente interessa.
Ao Miguel Nogueira, a quem invejo a concepção do blogue (e que conseguiu suspender o meu ódio aos plumíferos).
Ao Francisco Amaral - ele sabe porquê.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.