LEITURAS APRESSADAS: O Bisturi ( link na coluna da direita, até o Rui Tavares, do Barnabé, me explicar como fazê-lo directamente com o meu Mac) depreende que a minha adenda ao caso do sargento finlandês ( ver posts anteriores) que se autuou a si próprio, me coloca entre os facínoras rodoviários. Isto porque entendo que a autoridade só faz sentido num plano relacional, cujo significado seja construir algo, o que o polícia finlandês, não fez. Ao autuar-se a si próprio, dizia eu, o sargento exibiu uma concepção mecânica do exercício regulador das normas. Passo a ser cumplíce da sinistralidade rodoviária, segundo este Bisturi de corte rápido, porque preferia que o finlandês perdoasse a quem, com o cadastro rodoviário limpo ( sublinhei este aspecto), tivesse deixado caducar a carta por meia-dúzia de dias.
Mas claro que há sempre gente herdeira do calvinismo puro e duro, assépticamente cumpridora, moralmente insuperável. Esta gente encontra na miníma falha do outro, um pretexto para anunciar o caos e agitar o chicote. Ou o bisturi.
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