BONS VENTOS, parafraseando o meu companheiro P.C., me parece que sopram de certas bandas. Em matéria de esquerda-viva blogosférica, os meus opinion-maker favoritos são o Barnabé, o Terras do Nunca e o Glória Fácil, (links na coluna direita). Na ressaca da matança de Madrid o Barnabé foi o mais profícuo, o JMF não estando por cá, o Glória o menos produtivo. E o Barnabé esteve bem no essencial: separando o que havia para separar ( matança, do resto), dividindo o que tinha de ser dividido (políticas à parte). Discordo apenas, na área de separação (na outra discordo de mais coisas), da defesa que fazem da utilização do termo "fascizante" para descrever o atentado. O termo tem um lugar específico numa mecânica de Estado, cinéticamente dedicada a imobilizar a cidadania e a participação, vendo-se mal como pode ser aplicado ao terrorismo global. Isto para já não falarmos da esperteza saloia que é utilizar um termo associado à extrema-direita para descrevermos acções de movimentos associados, mal ou bem, à extrema-esquerda: culpa de alguns compagnons de route que não dispensam os passa-montanhas. Mas o importante, o crucial, o Barnabé não confundiu. Bons ares.
PS: Como tanto sou apodado de fascista por denunciar a complacência crónica para com os crimes do comunismo, como sou apelidado de perigoso esquerdista por propagandear a liberalização das drogas leves, ou ainda de gay-friendly por não me opor à adopção de crianças por casais homossexuais, detesto de facto os polícias do pensamento. Cabeça confusa como sou, esses tipos fazem-me muita confusão. Mas não me parece que o link que o meu caro amigo P.C. me aconselhou (ver abaixo), se enquadre na dita actividade, mesmo que metafóricamente: a verdadeira "patrulha" não mata, mas mói.
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