MADRID: Hoje sinto-me um bocadinho espanhol. Apaixonado por Portugal, o sentir-me espanhol é raro e penso até que é a primeira vez, mas sinto.
Valerá de pouco, porque sou pequenino, mas sinto-me espanhol. Não serve de nada, porque sou português, e imagino que os espanhóis nos vejam como aqueles tipos dali do lado que amnistiam os seus terroristas, se esquecem de honrar e homenagear as suas vítimas e se abstêm de consolar e respeitar as famílias dessas vítimas, mas sinto-me espanhol. Choro e rezo pelas suas vítimas, tristes e heróicos alvos inocentes de bárbaros ataques terroristas, sem qualquer fundamento que os possa justificar.
Mas já que hoje sentidamente verto lágrimas e murmuro orações pelos mártires do criminoso terrorismo vizinho, vou aproveitar para guardar um pouco de ambas em memória daqueles mártires portugueses que foram igualmente vítimas de vândalos assaltantes de bancos armados em terroristas de 5ª categoria, que por cá derramaram imenso sangue inocente e honrado. Merecem-nas igualmente.
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