O VINTE E CINCO DO QUATRO, HOJE (IV): O nosso PC, no tom imperial que o caracteriza, é muito rápido no gatilho mas não acerta uma, ou pela pressa ou porque dispara do alto da burra e esta não pára de se mexer, impedindo-o de apontar correctamente. Começa por dizer que o meu post refere-se ao que foi o 25/ para mim. Não sei onde foi buscar isso: eu limitei-me praticamente a referir textos de outras pessoas. Retira cientificidade a Veríssimo Serrão (não percebo em que é que se apoia para isso, será por se tratar de uma entrevista? Então leia o volume de História do autor referente a este período). Faz o mesmo a José Hermano Saraiva, igualmente sem motivo aparente, para além do de preferir obviamente Fernando Rosas). Alude a que eu teria comparado o desenvolvimento económico sob a ditadura com o de outras democracias, primeiro, e a uma eventual comparação feita por mim entre o período do PREC e o do Estado Novo (não o fiz, nem o fizeram os autores a que me referia). Dá ainda a entender, por contraposição à sua augusta atitude, que eu prefiro a ditadura à liberdade, coisa que eu nunca disse, não é verdade e ele sabe-o.
Por isso, meu caro PC, ou passas a gastar um pouco mais de tempo com a mira, antes de disparar, ou desmontas da burra antes de o fazer. De outra forma é gastar balas inutilmente.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.