PEDRA FILOSOFAL: No passado 25 de Abril, Otelo dizia a um grupo de crianças, na RTP 2, que "Portugal esteve à beira de fazer uma experiência extraordinária", uma "democracia directa como nunca houve". Hoje, Maria de Lurdes Pintassilgo, foi de fugida à SIC-Notícias dizer que "a Revolução não vingou por culpa das instituições", mas que "é necessário outro tipo de democracia e deitar fora este lastro que não interessa a ninguém."
O nosso TRM, na resposta aos textos do também nosso VLX ( ver abaixo), diz que não se pode comparar uma intenção - a de criar em Portugal uma ditadura do proletariado soviética - com o que de facto aconteceu, o Estado Novo, durante 48 anos. Mas eu cuidava que a esquerda era dada às utopias; assim, uma "experiência", ainda que não realizada, um "lastro deitado fora que não interessa a niguém", estas coisas, julgava eu, deveriam ter, para um homem de esquerda como o nosso TRM, o mesmo valor do que a realidade. Ou não é o sonho que comanda a vida?.
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