ROSCA MOÍDA III: Só um curto, mas importante, esclarecimento. Os leitores mais atentos do Mar Salgado terão estranhado a profusão de elogios e advérbios apologéticos com que o nosso FNV brindou o meu post anterior. Ora bem: para que não passe a impressão errada de que o caro FNV falava a sério, convém esclarecer que o "amigo" que fez as hediondas afirmações sou eu. Assim, fica clara para todos - e não só para mim - a finíssima ironia do marujo. E, por outro lado, liberta-se o homem de um "segredo" de polichinelo a que já aludiu aqui indirectamente umas quantas vezes: já se tornava penoso vê-lo contorcer-se assim para não falar abertamente de uma conversa a dois, nos idos de 2001, que alguma coisa lá no muito fundo dele lhe dizia dever ser privada, porque tida num contexto privado.
Fechado este parêntesis, que permite compreender todo o alcance do texto de FNV, o mais curioso é que a discussão que assim se estabelece é a demonstração perfeita do que pretendi enunciar: não se discute o tema proposto (ser o "cuidado com o teu telhado!" a apóstrofe subjacente a grande parte dos comentários políticos na blogosfera), mas sim a suposta incoerência do contendor; e a espiral de verbosidade inútil vai-se alargando (como se vê pelo presente post).
Por isso, aplicando-me o meu conselho e porque a discussão não pode reduzir-se a isto, páro aqui.
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