A RUI VELOSO E JORGE PALMA: A nova gerência do Twin’s, agora totalmente remodelado, desenvolveu um conceito que me agrada particularmente e que tem por base noites de música ao vivo durante a semana, com qualidade e, principalmente, a horas decentes para quem trabalha (ou necessita de salvos-condutos familiares...). Tudo começa entre as dez e as onze da noite (cedíssimo, para uma casa deste tipo), mas permite que se esteja no lar, a dormir regaladamente, por volta da meia-noite e meia, o mais tardar uma da manhã. E assim é possível ver por lá nomes como Mafalda Veiga, Luís Represas, José Cid, Jorge Palma ou Rui Veloso. Assisti a estes três últimos, que foram geniais, presenteando-nos com o seu excelente repertório tocado em acordes completamente diferentes mas maravilhosos, desenvolvendo as suas músicas até ao limite. Acho que já uma vez aqui confessei a impressão que me fez Jorge Palma. José Cid também esteve grandioso. No outro dia foi um Rui Veloso em grande forma, apenas acompanhado por Miguel Mascarenhas, num fantástico diálogo entre as guitarras e o público. As Marantz que se ligam ao meu Quad debitam neste momento, para mim e para os vizinhos mais afastados, John Pizzarelli (ainda não foi ao Twin’s...), que tem discos divinais gravados ao vivo, em bares. Acho que é o que falta a Rui Veloso e a Jorge Palma e, porque não?, a José Cid: gravar e editar um disco deste género, ao vivo, num bar. Vão ver que vende.
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