MOURINHO: Aqui há semanas elogiei a atitude, o cabedal moral e psicológico do FCP, e o nosso PC lendo e comentando sempre mais do que os companheiros escrevem ( um dom da natureza), disse que compreendia "muito bem" porque não tinha eu postado o nome do autor de tal proeza, José Mourinho. Bom, a verdade é que tal proeza tem muitos autores, mas o meu post da altura de facto foi injusto para com Mourinho. Pensei que era melhor calar-me quanto à receita do treinador ( a parte dele no êxito), dado que ela me parecia assentar em valores algo, digamos, tradicionais, um nadinha reaccionários e neo-liberais; o que se por um lado agradaria ao meu bom amigo VLX, desagradaria ao meu não menos caro amigo PC. De que valores falo, neste FCP Vintage? Da hiper-competitividade, da ultra-agressividade, da disciplina de ferro, da hierarquia rígida, da subordinação absoluta dos interesses do indivíduo aos do grupo. Dou a palavra a Mourinho, via Expresso e via pré-publicação do seu livro em colaboração com Luís Lourenço. Para além da doutrina abundantemente alicerçada nos tais valores que referi, aqui fica um aperitivo:
"O adversário é inimigo (...). E quando os colegas treinadores me desejam boa-sorte nem lhes respondo".
"Não sou homossexual. Quem achar que sou que me traga a irmã"
"Sou de direita. Ser de direita em Setúbal é quase mais difícil do que ser portista em Lisboa".
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