O PATRIOTA: Nesta nau que completou recentemente um ano de existência, ninguém está na política partidária ( há um que suspeito que venha estar, mas isso é só uma opinião), pelas mais variadas razões. Pela minha parte, mesmo que quisesse, a fobia ( literal, ou seja, acompanhada de cefaleias, ansiedade, sudação, depressão antecipatória) que tenho a reuniões prolongadas, viagens, jantares e discursos intermináveis e aglomerações de pessoas sem propósito definido, depressa me inibiria de experimentar. Mas existe uma outra razão, que suponho, radica na minha coerência mínima. Como qualquer pessoa, sou sujeito aquilo que os psicólogos sociais chamam dissonância cognitiva, traduzindo por míudos, muitas vezes penso fazer uma coisa e acabo por fazer precisamente o contrário. Mas essa dissonância tem limites, e os meus impedir-me-iam de algum dia apertar a mão ao Dr. Alberto João Jardim e prebendá-lo com o epíteto de "grande patriota". Arrumei há muito o personagem na categoria do pior que há em política, do pior que há na política partidária; não pelas sua tiradas divertidamente truculentas, mas pelo concepção que exibe dos cidadãos que governa. Por isso admiro o Dr. Durão Barroso, como admiro qualquer pessoa que faz algo que eu, nem em sonhos, conseguiria fazer.
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