SURPRISE, SURPRISE! Com Tarantino a presidir ao júri, o copo de fel anti-Bush de Micahel Moore venceu Cannes. A Disney não quer distribuir a coisa, Tarantino e Moore aranjarão decerto outra distribuidora: qualquer das partes faz o seu papel. Aguardo, divertido, as reacções, especialmente uma, reciclada dos gloriosos tempos que já não voltam: a que sustentará que o governo americano, porque eleito numa democracia, deveria comprar os direitos de distribuição do filme e obrigar os súbditos do Tio Sam a verem o filme ( e Moore a comprar o último modelo da Mercedes). Quer queiram quer não. Afinal, é o mínimo que se pode exigir a uma democracia, não é assim?
E pronto... Teve de ser um americano a presidir ao juri para Cannes passar a ser mais um festival... Nao vi o filme... Ate acredito que possa ter sido o melhor de todos... Mas de facto fica a ideia de ser um premio politico.. Se existia uma marca onde se diferenciava os festivais europeus dos Oscares/Globos, era o criterio qualidade. Ao contrario de alguns premios nso EUA, na Europa existia apenas o criterio da qualidade cinematografica... Mas Tarantino chegou e... Aqui temos o resultado...
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