AINDA ACABAM A PROIBIR ( NOVAMENTE) O PÉ-DESCALÇO: É de uma estupidez e de um provincianismo total pretender que as greves durante o Euro-2004 perturbam a hospitalidade portuguesa que é devida aos bárbaros que aí vêm. Se querem conhecer Portugal, pois que conheçam os Jerónimos, os Estádios, a sardinha assada, mas também as dificuldades das pessoas, as lutas laborais, o jogo político. E que conheçam também como um país com tantas carências - saúde, educação, ordenados - constroi tanto palácio de betão. Pois que tudo conheçam e tudo contem, quando retornarem às suas casas.
Total desacordo... Em qualquer casa há problemas. Que bonito seria se, no dia em que nos visita um casal amigo ou meramente conhecido, desatessemos todos, em nossa própria casa, a discutir a conta telefónica, ou o potencial amante da nossa mulher. Em frente de todos, transparentemente... Um sinal de elevação e educação... Além disso, aqueles que fomentam agora as greves são aqueles que durante largo tempo quiseram entusiasticamente construir os templos de betão para acolher o euro... Os socialistas do nosso descontentamento. Caro FNV, que tal deixarmos de ser demagógicos? Sempre fui contra a realização do Euro no nosso país. Os socialistas, secundados por potenciais pedófilos, deliraram com a iniciativa. Agora, meus caros, ajudem-nos todos a elevar o orgulho de Portugal bem alto. Porque a auto-estima já nos falta em demasia. Não precisamos de continuar a ser os coitadinhos da Europa. E por um Portugal melhor, VOTEM TODOS, DIA 13, FORÇA PORTUGAL...
Demagogia apesar do apoio de JPP. Sou também contra a realização dos palácios de betão, onde incluo o Euro2004. Mas se isto custou uma fortuna ao país, a todos nós, e o retorno esperado será a promoção de Portugal no estrangeiro (turismo, negócios, etc), mostrar "falsamente" ao visitante, um país em pé de guerra e sem condições de investimento nem de turismo, é no mínimo burrice criminosa.
Os socialistas, potenciais governantes, deveriam ter algum pudor na defesa destas greves oportunistas, pois amanhã terão os mesmos problemas, como antes já tiveram.
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