ARGUMENTOS DE PESO: Freitas do Amaral, em carta aberta ao Presidente da República, publicada hoje no Público, pretende arrasar em duas penadas os argumentos daqueles que pudessem agora vir invocar o precedente da escolha de Pinto Balsemão para PM, em 1981, sem eleições. A situação então verificada, no entender de Freitas do Amaral, não tem nada a ver com a de hoje. Primeiro, tinha havido a morte violenta de Sá Carneiro e agora não houve qualquer morte violenta. Depois porque em 1981 tinha havido eleições legislativas há dois meses e agora as mesmas eleições já foram há dois anos. A importância dos argumentos do Professor para o que defende é de espantar. Imagino que só por esquecimento Freitas do Amaral tenha omitido os outros dois argumentos - não menos importantes - para sustentar a sua tese: na altura era época do Natal e chovia copiosamente.
Olhe que o artigo de Vital Moreira, no mesmo jornal, não é melhor. Não esperava que um constitucionalista usasse frases condicionais como argumentos. Brillhante! JSNovo, Ecos da Provìncia
Não. O que que Freitas do Amaral quer dizer é que a solução então deixada passar pelo PR, foi má, porque meses depois o país estava em eleições mergulhado numa crise política. Depois, o governo de Sá-Carneiro não estava mais que fragilizado politicamente como este está agora. Depois, quem lhe sucedia (Pinto Balsemão-Freitas)tinha uma credibilidade incomparável com quem está previsto suceder a Barroso (Santana-Portas). Julgo que Santana deverá sujeitar-se a eleições nacionais e depois veremos o seu desempenho como governante.
O Freitas do Amaral devia é estar no Algarve a aproveitar o clima tal como fazem os reformados estrangeiros com massaroca,sinceramente o homem não tem nenhuma auto-estima.
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