O COMBATE DOS CHEFES III: E a evidência é que nós estamos perante um candidato, Sousa Franco, que afere a existência de uma ofensa ou insulto contra a sua pessoa em função de estratégias políticas e não pelo facto ou afirmação em si.
Ora isso diz muito (e diz bastante mal) da pessoa que desta maneira age. Não me importa a actuação política e profissional de Sousa Franco no passado; do aspecto pessoal, eu tinha dele excelente impressão até perceber que coisa tão grave como um insulto pessoal é apreciado por ele em função da estratégia: se a estratégia política se harmoniza e coaduna com o enxovalho pessoal, ele não se importa.
Mas, caro Dr. Sousa Franco, esta atitude que se deixou assumir por estratégias partidárias e políticas, certamente mal aconselhado, no futuro possibilitará que da pessoa do Dr. Sousa Franco sejam ditas coisas bem piores do que aquilo que agora se ouviu. Coisas sobre a personalidade.
De todo o modo, o que se ouviu não lhe permite nem lhe dá o direito de proferir afirmações ofensivas, gratuitas e mentirosas. Vir o Dr. Sousa Franco falar de "racismo de extrema-direita", "xenofobia", acusar as pessoas de terem "tendências totalitárias" ou de se inspirarem em "Hitler" é obsceno, é pura mentira, é próprio de quem não tem argumentos, é ofensivo, é de bloquista, é patético e demonstra um total desprezo pelos eleitos e pelos eleitores. Por todos eles. Pelos da coligação, que não merecem qualquer dos epítetos ofensivos que proferiu. Pelos do PS, que sabem bem que tudo o que o Dr. Sousa Franco disse e eu aqui assinalei é puro disparate demagógico e mentira escandalosa. Pela minha parte, por parte deste gordo (não forte), qualquer dia careca (nunca calvo), pode estar seguro de que não voto nem votarei em quem se consente dizer disparates e mentiras deste tipo, apenas por estratégia política e partidária.
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