PURA COINCIDÊNCIA: Quando Reagan começou a ter sérias expectativas de vir a ser o Presidente dos EUA, penso que toda a Europa sorriu ante o típico american dream, do actor de origens modestas que consegue chegar ao mais alto cargo da nação americana. Acresce que não lhe era reconhecida nenhuma inteligência brilhante e que, durante o seu mandato, várias das suas gaffes ficaram famosas (como quando declarou na televisão - pensando estar em off mas estando em directo para milhões - que os americanos estavam nesse momento a bombardear Moscovo). Por vezes mentes reconhecidamente brilhantes falham redondamente como líderes políticos (em Portugal acontece com frequência). Reagan não era nenhum Einstein mas, no entanto, mostrou uma inabalável firmeza de convicções bem como a inerente capacidade de decidir que define os grandes líderes (sugiro a consulta dos textos do comandante NMP desta semana).
Foi de Reagan que me lembrei quando GW Bush começou a "ameaçar" o Capitólio - embora as suas boutardes fossem desde logo demonstrativas de grande ignorância. Tive esperança de estarmos perante o mesmo fenómeno. Hoje, podemos afirmar que qualquer semelhança era pura coincidência.
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