+ 1 GRANDE PORTUGUÊS DISTINGUIDO PELA EUROPA: Há os que julgam que se distinguem fingindo escrever livros ou marcando grandes penalidades e há aqueles que realmente se diferenciam e se distinguem dos demais mortais fazendo bem aquilo que realmente sabem fazer. A distinção, a distinção maior que se pode receber não vem do efémero entusiasmo sentimental que se extingue e se esquece na primeira churrascaria de esquina, num frango de aviário mal passado e ensosso, mas sim daqueles que observam objectiva e desapaixonadamente as situações concretas, as exibições eternas e os sucessos alcançados. E, quando tal acontece com um nosso patrício, por quase todos reconhecidamente o melhor, a alegria nacional deve ser unânime e feliz.
Hoje, uns momentos passados sobre mais uma manifestação da sua qualidade de benemérito, Vítor Baía foi publica e oficialmente eleito pela UEFA como o melhor guarda-redes da Europa na época de 2003/2004. Nada que não se soubesse já, por quase todos, atenta a excelente forma com que o Campeão Europeu se mostrou sempre durante toda a época (só para falar desta última).
Não é, obviamente, o nobel da literatura, porque Baía nunca treinou a escrita; não é o prémio pelo melhor marcador porque Baía não é avançado. É apenas um prémio por Baía ser o melhor naquilo que faz e sabe fazer: ser guarda-redes.
E é sempre bom que quem tenha uma palavra a dizer sobre o assunto a diga. E a UEFA disse-a.
A nós, a nós todos, portugueses, resta-nos ficar orgulhosos por Vítor Baía ser um dos nossos. Assim podemos partilhar com ele mais um fantástico prémio europeu ao futebol nacional. É coisa que não podemos partilhar com qualquer um.
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