NOVELAS DE AGOSTO A GOSTO: Um miminho, a carta de Moita Flores publicada hoje no Indy. O que ali é dito sobre António Costa leva-nos a esperar, ansiosos, por uma resposta. Aquilo merece resposta, aquilo exige resposta, aquilo obriga a uma resposta um tudo nada mais convincente do que costumam ser as explicações de António Costa. Raramente temos a possibilidade de assistir a acusações tão graves sobre a honorabilidade das pessoas, queremos ver o que se irá seguir.
Preparava-me eu para férias sossegadas, longe de tudo, sem me preocupar com nada, sem escrever sobre nada sério (Sócrates e Alegre já tinham até combinado não fazer política da deles nos próximos dias) e vem agora esta novela atrapalhar-me o descanso! Irra!
Mas, já agora, conviria também apurar o papel de Saldanha Sanches e de Maria José Morgado na trama. Anda o marido de uma pessoa tão importante na investigação criminal a avisar o pessoal amigo das investigações? E ninguém se incomoda? E qual o papel de Orlando Romano, dos manos Pedroso, de Simões de Almeida, de Ferro Rodrigues? Enfim... convinha apurar toda esta porcaria e deslindar este abjecto assunto. Devemos isso às crianças, a nós próprios, devemos isso aos culpados e aos inocentes e é para isto, é para estas investigações que serve o Ministério Público. Esperemos que se comporte à altura dos acontecimentos.
Contudo, para já, gostava de ouvir António Costa. A coisa deve ter piada.
Primeiro porque é cómico, e a vida deve levar-se com um sorriso nos lábios. Em segundo lugar porque a honra deve defender-se. Sob pena de a perder. Qualquer dos critérios leva a que se leia uma resposta. Mas eu, confesso, vou fugir do mundo real que me enoja.
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