PARABÉNS SELECÇÃO, PARABÉNS SCOLARI: Muito brevemente, uma mensagem de sincero apreço para a seleccção nacional e para Scolari. Em geral, acho que a selecção jogou ao seu melhor nível. Perdemos na final - um jogo é um jogo -, sem nos podermos queixar de lesões, roubalheiras, & etc. A táctica asfixiante da Grécia não é sorte, é saber, e só resta dizer que não fomos capazes de encontrar o antídoto. Ponto final.
Quanto a Scolari, deixarei de lado a dispensa de Vítor Baía (só compreensível, na melhor das hipóteses, para não ter problemas de balneário) e a obstinação da escolha do primeiro onze contra a Grécia. No mais, Scolari foi exemplar, inteligente (vd. as substituições contra a Inglaterra) e cativante. Talvez agora, que já conhece os seus jogadores, possa fazer um trabalho sério de preparação para o Mundial.
A última e dolorosa palavra vai para Luis Figo. É seguramente o melhor jogador europeu de sempre que vi jogar ao vivo, e só não é o melhor do mundo porque tive a sorte de ver jogar Diego Maradona. Foi um bom capitão da selecção (esqueci já a fita da substituição) e lamento que o Europeu não tenha correspondido, no plano individual e no plano colectivo, ao que ele indiscutivelmente merecia. Possa ele resgatar-se no Mundial. Contamos com ele. E com Rui Costa, se quiser repensar a sua decisão e dar-nos essa graça.
Ninguém falou da "falta" de Vitor Baía (embora se pudesse teorizar sobre o golo da Grécia na final); falei apenas da sua não inclusão nos 3 melhores guarda-redes nacionais. O comentário ao Paulo Ferreira é tão enviesado que tem graça - e nada mais. O resultado foi igual, sim. E a qualidade do que se jogou, também? E nos restantes jogos, também?
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