A BICLA (memórias de um sportsman em férias) XI: Enfim... fui completamente desmascarado. Uma catástrofe.
De maneira que lá fui para uma voltinha de bicla. Foi, claro, preciso encher os pneus o que durou uma manhã inteira dado que a porcaria da válvula (váuvula no norte) se metia para dentro. Enfim consegui meter ar suficiente para a bicla poder comigo. Que coisa horrível. Não percebo porque é que inventaram aquilo. Antes andar a pé. Aqueles primeiros 800 metros até ao mar, sempre a descer, não foram maus de todo. Em plano é que foi o diabo! Ainda por cima, junto à praia só há barraquinhas de gelados (3 da Olá, 2 da Nestlé e 1 da Cammy). Mais valia o Viveiros da Mauritânia instalar ali umas barraquinhas com imperiais, espetadinhas de camarão, tostinhas de sapateira ou qualquer coisa do género, mas não: é só fruta ó chicolate!... Irra! Para a próxima viro para o Veleiros e seja o que o Sr. Fernando quiser!
O curioso é a quantidade de malta a fazer exercício a velocidades estonteantes. Passavam-me pela esquerda, pela direita, a pé, de bicicleta, uma vergonha. Vou abandonar a pose desportiva e passar a andar de calças e de chapéu, talvez com um jornal no bolso, como se fosse a passear. Acho que dá menos nas vistas.
(cont.)
Trata-se de um ciclista nabo de vocação tardia. Mas o problema não é a história chata deste ciclista que não aprendeu a andar em miúdo.O problema está na forma como ele trata mal a língua de Camões: não há concordância dos verbos transitivos com o tempo de acção descrita. Ele são os erros ortográficos. Erros de sintaxe. Numa cotação de zero a dez: ZERO. Candidatos destes a escriba já eu chumbei muitos por muito menos. Abstenho-me de comentar a obsessão do autor pelo selim.
Caro Anónimo, não sei em que qualidade «chumba», como diz, candidatos a escrevinhadores. Noto apenas que o texto que nos oferece é muito fraquinho. Cumprimentos, Outro Anónimo.
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