PORTAS DAS TRASEIRAS: Miguel Portas, de passagem por esta choldra, fustigou Sampaio por ter atraiçoado os camaradas, ao não ter convocado eleições antecipadas, embora também reconhecesse que era pena que não houvesse um PS forte, para constituir alternativa credível.
De facto, ao bloco interessa um PS fraco para poder liderar a oposição de facto e capitalizar (ó heresia!) esse desempenho nas urnas. No caso concreto, um PS fraquinho mas credível seria o ideal, por forma a permitir outra decisão ao PR e, após legislativas, forçar uma coligação e abrir as portas (traseiras) do poder ao bloco.
O bloco vem acusando o novo governo de falta de legitimidade. Mas o argumento da legitimidade é esquecido quando o bloco - mesmo sabendo que o PS está como está - castiga Sampaio por não ter optado por eleições antecipadas, cujas consequências seriam, entre outras, a eventual chegada ao poder dos terceiro-bloquistas, na sombra de uma direcção socialista moribunda.
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